tag:blogger.com,1999:blog-91273962202925658432024-02-01T21:08:04.224-08:00LusONDAInformação diária sobre Lusofonia. Um projeto dos alunos de Géneros Jornalísticos, do curso de Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona, em LisboaCCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.comBlogger367125tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-46645953834492939582013-09-03T06:06:00.000-07:002013-09-03T06:26:17.274-07:00A Gaiola dos Portugueses<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZs0sM5vwkgQTCibmHKLCb8bVUxdhBax72cpPLOnJDTFnH0XV8gsg5j9YJwHkQBp-1905qrvzYKo_YGvMLGbK6nVcrZVwE7pPJITR2CgL3DM5jmZ8O8Y7q3Beo1gTnMXSs2U2jZoZbPHnG/s1600/A-Gaiola-Dourada-Destaque1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZs0sM5vwkgQTCibmHKLCb8bVUxdhBax72cpPLOnJDTFnH0XV8gsg5j9YJwHkQBp-1905qrvzYKo_YGvMLGbK6nVcrZVwE7pPJITR2CgL3DM5jmZ8O8Y7q3Beo1gTnMXSs2U2jZoZbPHnG/s320/A-Gaiola-Dourada-Destaque1.jpg" width="320" /></a></div>
O filme de Rúben Alves, A Gaiola Dourada, é o mais visto em
Portugal, este ano, ultrapassando os 438 mil espectadores, até à data. Só neste
fim-de-semana, 41 mil pessoas assistiram ao mesmo. Com os números alcançados,
as receitas obtidas pelo filme rondam as 2.25 milhões de euros, passados 32
dias desde que estreou nos ecrãs portugueses. </div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A história passa-se em Paris, particularmente num prédio da
segunda metade do século XIX, onde Maria e José Ribeiro, imigrantes portugueses
vivem, no rés-do-chão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Maria é a porteira do prédio, José é um trabalhador da
construção civil, com o passar dos anos, ambos tornaram-se indispensáveis para
os seus chefes. A certa altura surge a oportunidade
dos dois imigrantes regressarem ao seu país e aí se inicia o auge do filme, a
reação da comunidade envolvente e a de José e Maria, face às ações que a mesma toma, para os manter no país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Gaiola Dourada é uma comédia que exalta e homenageia o
povo português, em especial a comunidade portuguesa em França, e as suas
qualidades enquanto trabalhadores. No entanto, faz também um alerta, aos mesmos, através do
lema: “Trop bon, trop con” (muito bom, muito parvo). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/SuZ9_9wvyt8/0.jpg" height="266" style="clear: right; float: right;" width="320"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/SuZ9_9wvyt8&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/SuZ9_9wvyt8&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object>Nos principais papéis encontram-se: Rita Blanco (Maria);
Joaquim de Almeida (José) e Maria Vieira (Rosa). </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Os preço dos bilhetes normais, ronda os 6 euros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro Emídio </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-24938743160830234952013-08-30T03:57:00.002-07:002013-08-30T03:57:44.733-07:00Open Air Cinema <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihnd1smfjcfFVR944za-tTlEtzqgGwCYPtuXKjp82Zimubrg3lQD9t7j1aCFKbbRavOpDflXB4nbF9-vobFtx2QjBpLr694gBuGzy6m0GSqoOyFkhFgI0kuElImvNcoqWdH_2Q92RaW_7F/s1600/P%C3%B4ster_Est%C3%B4mago.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihnd1smfjcfFVR944za-tTlEtzqgGwCYPtuXKjp82Zimubrg3lQD9t7j1aCFKbbRavOpDflXB4nbF9-vobFtx2QjBpLr694gBuGzy6m0GSqoOyFkhFgI0kuElImvNcoqWdH_2Q92RaW_7F/s320/P%C3%B4ster_Est%C3%B4mago.jpg" width="220" /></a>Durante o próximo mês de Setembro, o Mercado da Fusão, no Martim Moniz, será transformado numa sala de cinema ao ar livre. São quatro sessões, uma por cada semana do referido mês. O acesso é gratuito.<br />
<br />
O Open Air Cinema, realizar-se-à todas as quartas feiras, às 21h30, com excepção da primeira sessão, que conta com oito curtas-metragens de animação, destinadas aos mais novos.<br />
<br />
De entre os filmes que serão exibidos, encontra-se: Estômago- Uma História nada infantil sobre Poder, Sexo e Gastronomia (2007), dirigido por Marcos Jorge. Este será exibido no dia 25 de Setembro. <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
Pedro Emídio </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-87786397448684066372013-08-16T03:38:00.002-07:002013-08-16T03:38:45.743-07:00Arte Moçambicana na galeria Bozart <div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQiHzi2l5NuC0bYrXKJ3xf5Bak-Av_-zY2bn40T0teAwuvsz3urVqv33TX2rqDjCMgwX3NHVBxXAm-6-YsAuKlofbamKZK7WB5xG1U3RgESheCadtzTyFRfK1TEC3T9GR8opUnL1izAaJ9/s1600/bozart_1341852317.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQiHzi2l5NuC0bYrXKJ3xf5Bak-Av_-zY2bn40T0teAwuvsz3urVqv33TX2rqDjCMgwX3NHVBxXAm-6-YsAuKlofbamKZK7WB5xG1U3RgESheCadtzTyFRfK1TEC3T9GR8opUnL1izAaJ9/s320/bozart_1341852317.jpg" width="270" /></a>Algumas obras de Bernardo Carrula Tomo, artista plástico
moçambicano, encontram-se expostas na galeria Bozart, em Lisboa. </div>
<div class="MsoNormal">
A mostra intitula-se “Diálogos” e estará exposta até ao próximo dia 30 de Agosto. A entrada é livre. </div>
<div class="MsoNormal">
Bernardo Tomo iniciou a sua carreira em 1982, tendo já sido
distinguido, duas vezes, pelos prémios de pintura TDM. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<u>Mais informações: </u></div>
<div class="MsoNormal">
Galeria Bozart- Rua da Escola Politécnica, 4 R/C, 1250-125-
Lisboa</div>
<div class="MsoNormal">
Infoaleriabozart.com </div>
<div class="MsoNormal">
Horário: </div>
<div class="MsoNormal">
Terça- Sexta- 14.30h- 20h </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Sábado- 11h-14h e 15h-20h</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro Emídio </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-18479952981176184442013-08-01T03:57:00.000-07:002013-08-01T03:57:31.898-07:00Economia: Resumo da Semana<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Fundo de Promoção do Emprego e Formação é criado </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Ministério do Emprego, Juventude e Desenvolvimento dos
Recursos Humanos, de Cabo Verde, procedeu à criação de um fundo de promoção do
emprego e formação. Este fundo tem como objetivos o apoio à formação profissional,
a micro- projetos de jovens e ainda contribuir para a criação de emprego. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Plataforma online ajuda pessoas endividadas </b></div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil, foi criada a primeira plataforma de gestão financeira,
denominada GuiaBolso. Esta tem como principais objetivos ajudar na resolução
das dívidas e na tomada de decisões económicas. </div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com a pesquisa nacional de endividamento do
consumidor, 61.2% das famílias brasileiras estavam endividadas, em 2013. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Importações mais vigiadas </b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Durante um encontro, realizado em Luanda, os operadores do
comércio internacional, manifestaram a sua preocupação face a alguns bens
importados. Recomendando assim o alargamento da fiscalização laboratorial nas
fronteiras, bem como a inspeção do que é produzido internamente no país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro Emídio </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-65445290906221109512013-07-13T02:59:00.001-07:002013-07-13T02:59:27.570-07:00Morreu o embaixador da Morna<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/72ixRUJl-aA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe>Adriano Gonçalves, conhecido como Bana, faleceu esta noite, aos 81 anos, no Hospital de Loures (Portugal), vitima de doença prolongada. <br />
O seu corpo estará em câmara ardente, na Igreja de Benfica, e o funeral realizar-se-à amanhã.<br />
Bana ficou conhecido como o embaixador da Morna, levando-a aos quatro cantos do mundo.<br />
<br />
Pedro EmídioCCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-57115396413339786912013-07-10T02:58:00.002-07:002013-07-10T02:58:41.301-07:00Festival Africano<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhShpkzPXf_5VvcweC-sDGhIoPmTMRWgVD2ctRworlorf2n7M02IOxQ8QOgk_SKDUxqnkefCz41e7TFZCWxd5nuDN3BC2UN-o0tyuROCOA7vALZJ-ussj5RdU6RyNfNR4pXEPaJJ0ziatGq/s1600/festival_africano_13jul.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhShpkzPXf_5VvcweC-sDGhIoPmTMRWgVD2ctRworlorf2n7M02IOxQ8QOgk_SKDUxqnkefCz41e7TFZCWxd5nuDN3BC2UN-o0tyuROCOA7vALZJ-ussj5RdU6RyNfNR4pXEPaJJ0ziatGq/s200/festival_africano_13jul.jpg" width="143" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No próximo sábado dia 13, deixe-se contagiar pelos ritmos quentes de
África. <span style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Beto Dias, Grace Évora, Kino Cabral, Denis Graça,
Mika Mendes, Ravidson, Zé Espanhol e Tony Fika prometem trazer os grandes
êxitos da música africana, que certamente irão deliciar os amantes. Porém, a
noite continua ao som de <span class="apple-converted-space"> </span>Dj
Yellow, Dj Danilo e Mc Gasolina<span class="apple-converted-space">, que garantem
a animação nesta noite que promete ser quente. Um evento de Municipália EM e
Gordinho Events que vai aquecer ainda mais a noite de Odivelas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Não perca, no Multiusos de Odivelas, com
inicio ás 21h30. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os ingressos têm o custo de 20 euros. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Rute Fidalgo</span></b></span><b><span style="background: white; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></b></div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-14925230030827532612013-07-08T04:46:00.003-07:002013-07-08T04:51:26.425-07:00" O pai do Hip hop português"<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjul1Akg9guGnZCFntVzeH_yfvVyX7XfA_7k8eg9O9Q1S4OQpq0yKbeRq2l9HAz7edtoJb9OhOWTsQsemcBVZRL4Ei-aeNGPYjj_npSjFZ7GOkLCp8lrzXvMHh1xfBTSl59skKiNJi1SqYp/s1600/bossac.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjul1Akg9guGnZCFntVzeH_yfvVyX7XfA_7k8eg9O9Q1S4OQpq0yKbeRq2l9HAz7edtoJb9OhOWTsQsemcBVZRL4Ei-aeNGPYjj_npSjFZ7GOkLCp8lrzXvMHh1xfBTSl59skKiNJi1SqYp/s320/bossac.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Ângelo César Firmino, conhecido como Boss AC, marcará
presença nas Festas da Cidade de Odivelas, no dia 12 de Julho. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Estas decorrerão no Parque Urbano Silvado, para além dos espetáculos,
contam com mostras de gastronomia, artesanato, entre outras diversões. As
Festas decorrerão até ao dia 14 de Julho. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Os bilhetes já se encontram à venda, na bilheteira do recinto.
Para este dia, o ingresso custa quatro euros.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Boss AC, é um rapper e cantor de hip-hop português, com raízes
cabo-verdianas. Este iniciou a sua carreira, no final dos anos oitenta, tendo
editado o seu último trabalho “AC para os amigos” em 2012. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
Pedro Emídio</span> CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-37755636586133251912013-06-28T01:56:00.002-07:002013-06-28T01:56:54.398-07:00"Roma não deveria ter a fortuna que tem"<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>À Conversa com... Simone de Oliveira e Márcia Breia (Parte V)</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA-jUq5IVxKTyMnOy94kP98hIaOWgEwP_jLTidH_EVquzQSyJ4EBi2AwiSrLGLRNcqdkGVGRvUuhUWJerfYl8FslK-xGuUNnrGsd4Da79eREMZdJwSVRJwIfwF3OeSixdqHZn9K1mIpaUY/s355/2013-03-15111040_961f1e4c-aef8-4f3d-8935-154a61e36164$$2066B98B-1131-4DFF-8A54-59CDCD6190D9$$322AC548-94EF-411B-A8DF-245E7E951089$$img_detalhe_noticia$$pt$$1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA-jUq5IVxKTyMnOy94kP98hIaOWgEwP_jLTidH_EVquzQSyJ4EBi2AwiSrLGLRNcqdkGVGRvUuhUWJerfYl8FslK-xGuUNnrGsd4Da79eREMZdJwSVRJwIfwF3OeSixdqHZn9K1mIpaUY/s320/2013-03-15111040_961f1e4c-aef8-4f3d-8935-154a61e36164$$2066B98B-1131-4DFF-8A54-59CDCD6190D9$$322AC548-94EF-411B-A8DF-245E7E951089$$img_detalhe_noticia$$pt$$1.jpg" width="252" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Num tempo como
aquele em que vivemos, qual é ou deveria ser o papel da Igreja? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Não me fale de Igreja, que entramos já numa discussão
muito grande. Para já, Roma, não deveria ter a fortuna que tem. Roma poderia
fazer vários hospitais, em vários sítios carenciados, de toda a África, e
continuava com muito dinheiro. Portanto, eu acho que este papa está metido num
grande sarilho. Quando Roma tem um banco, é um estado… </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Quando nos referimos assim à Igreja, a ajuda local, em
Portugal, tem sido simpática. Eu penso que muitas freguesias, têm conseguido
superar um determinado tipo de crise, com as pessoas m</div>
ais necessitadas. <br />
<div class="MsoNormal">
S.O: Quando me fala de Igreja… a Igreja para mim é Roma, não
é propriamente aqui as nossas coisas que ajudam. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Acha que os idosos
são uma classe esquecida? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: São. Completamente. Esquecida, maltratada. Não aceito
que as pessoas deixem os pais nos hospitais. Eu deitava-me no chão, quem me
dera ter a minha mãe viva. Deitava-me no chão, em cima da pedra, ao lado dela.
A vida não me deixou… levou-me a minha mãe muito cedo, quando eu tinha 33 anos,
não sou capaz de perceber… </div>
<div class="MsoNormal">
Não sou capaz de perceber, o que é isto? Que desumanidade é
esta? O que é que se passa? E depois vão à Igreja bater com a mão no peito?
Algumas vão: “ Nosso senhor disse que temos de ser muito bonzinhos” Porra!
desculpe lá o porra. </div>
<div class="MsoNormal">
Outra coisa, para a qual não tenho, o mínimo, de capacidade
de entendimento. Não temos lugar? Temos! A filha vai para o chão e dá a cama à
mãe. É assim que eu sinto, é assim que a minha alma sente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Que conselho daria
aos jovens, que estão a terminar o curso neste momento? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Olha que escolhessem outra coisa qualquer- refere-se ao
jornalismo (Risos). Pasteleiros, vão para o campesinato… É uma psicose…
modelos, atrizes e jornalistas, não percebo, não percebo… Pronto é a escolha
deles e ainda bem. </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: É o sonho deles e se a conjuntura não fosse a atual, a
comunicação poderia ter alguma coisa noutros sítios, não só a escrever. A
comunicação pode ter outra maneira de atuar, não é. Sendo que uma das mais
nobre é, efetivamente, o jornalismo. Eu, para mim é uma das mais nobres. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Sim, claro. Com certeza. </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Mas não há só o Jornalismo, na comunicação. Agora o
concelho para os jovens, olhe que eu não sei… Acho que devem seguir, se
conseguirem… se a vida ainda lhes deixa, se os pais, as mães, os tios ou quem é
que está a subvencionar isso, porque já ninguém pode viver por conta própria…
Os filhos estão em casa cada vez até mais tarde, porque não podem ter casa, não
podem comprar casa, não podem ter coisa nenhuma… </div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, se têm alguma hipótese, acho que devem continuar
os seus sonhos e depois logo se vê. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Ah, sim, sim. Eu acho que as pessoas devem ser… aliás,
como diz a cantiga “O sonho comanda a vida”, uma pessoa fazer uma coisa, na
vida, de que não gosta… é uma coisa trágica, trágica. E eu tive a sorte, de
fazer toda a vida aquilo de que gostava, por mero acaso, mas fiz, faço o que
gosto e pronto. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas faz pena… nós temos gente de qualidade! Como os
enfermeiros, varrem ai os enfermeiros todos para fora, porque cá não têm lugar
e há falta de enfermeiros!</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Mas aí vamos bater ao que se disse, no início. O que
está errado é a maneira como se está a resolver uma crise, que não pode ser
resolvida assim, de todo!</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Lá fora, são todos considerados extraordinários, porque
são. Nós temos uma qualidade de trabalho muito boa. </div>
<div class="MsoNormal">
Faltam médicos, faltam enfermeiros, aqui. Também me parece
que entrar, para medicina, com média de 19, também me parece um disparate, para
já. Ninguém me diz, que um rapaz que entra para medicina, com 19, é melhor
médico do que aquele que entra com 15. Não tem nada a ver uma coisa com a
outra, acho que o 19, para medicina, uma coisa… excessiva, excessiva. </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: É uma maneira de selecionar… um tipo que tem 19, a
medicina, teoricamente sabe alguma coisa. Teoricamente… mas toda a gente sabe,
que o ensino deveria ser mais experimentado que experimental. As pessoas têm
que fazer estágios… bater no duro… e então o 19 serve para muito mais do que
serve o 15. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Agora faz pena que esta gente…e nós temos gente com
muita base, depois faz o quê? Não me pergunte a mim o que pode fazer, porque eu
não sei responder. Não sei, sinceramente não sei responder nem o que se faz,
nem como se faz. Que isto tem de ter uma saída qualquer, para bem deste país,
tem que ter. E, naturalmente, é capaz de estar ligado a tudo o que pode
acontecer na Europa, não é só por nós. </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: o problema é que, quando a crise se instalou aqui, nós
já tínhamos uma vida muito baixinha, muito razinha. Enquanto noutros sítios, a
vida, para eles, também se complicou muito, sobretudo nalguns países em que
nunca se estaria à espera… eles já tinham um nível de vida, muito diferente,
nós vamos bater no fundo, já batemos! Nós nunca tivemos as condições que eles
têm… O nosso patamar era muito baixinho e ainda desceu mais… </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Agora, quem é que pode resolver? Ou como é que isso se
resolve? Ou que volta é que isto vai dar? Sinceramente, eu acho que ninguém, em
verdade, se quiser ser sincero, lhe vai dizer, ninguém sabe… Se nós não
sabemos, amanhã, como é que está a porcaria dos descontos, do abono e do não
sei o quê em duodécimos, nós próprios não sabemos…é uma chinesice, vamos aqui
atirar luas, não é? não sei…</div>
<div class="MsoNormal">
Os políticos, esses é que lhe podem responder… agora a
cantante fica-se por cantante e por atriz e olhe que já é uma luta… e já é uma
luta desgraçada…</div>
<div class="MsoNormal">
Eu estou aqui, em frente do televisor…Todos os dias há uma
coisa diferente, a mesma pessoa diz-se e desdisse. E depois, toa a gente
comenta…</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Isso é uma profissão que existe agora…</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Comentadores que ganham, com certeza, mais do que eu
tenho de reforma… por cada vez que lá vão! São todos comentadores, mas isso é
uma coisa portuguesa, desde sempre…desde o berlinde, até sermos jogadores de
bancada, nós sabemos de tudo. É uma coisa nossa, é uma coisa típica portuguesa…
Toda a gente faz comentários, é uma coisa que me põe doida. Eu daquilo que não
sei, não falo. </div>
<div class="MsoNormal">
Como é que se resolve? Não me pergunte a mim que eu não sei…
para que é que eu lhe vou dizer que sei, se não sei… porque realmente não sei,
embora eu não queira passar ao lado… não entendo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aline Araújo; Pedro Emidio; Rute Fidalgo </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
* Devido à sua dimensão, a entrevista encontra-se dividida em vários posts</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-26022099478625210682013-06-27T03:09:00.001-07:002013-06-27T03:09:41.208-07:00"Os jornais estão a apanhar a maior pazada de todos os tempos..."<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>À Conversa com... Simone de Oliveira e Márcia Breia ( Parte IV)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Como é que é ser
artista, em tempo de crise? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: É viver com o que há. Continuar a ser digno, continuar
a fazer aquilo que se faz com paixão e com verdade, continuar, até porque
qualquer país tem de continuar a ter músicos, bailarinos, atores, atrizes,
tudo, tem que continuar. </div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_njGGQmwPOZMfsUHeer9cDh3wj22Hk25WHiCfCrxX__H8agx2RC7DAxbxkTkYQ3cIOpgNg9Q8wp7_DL8aBviR3E90QhM4DVifrPWJc2-PmaRfHz9wNkZEbTe9WbY0w58DSYvVA1UWp93p/s1600/Capturar1.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_njGGQmwPOZMfsUHeer9cDh3wj22Hk25WHiCfCrxX__H8agx2RC7DAxbxkTkYQ3cIOpgNg9Q8wp7_DL8aBviR3E90QhM4DVifrPWJc2-PmaRfHz9wNkZEbTe9WbY0w58DSYvVA1UWp93p/s320/Capturar1.PNG" width="320" /></a>M.B: Numa área que eu conheço muito bem, que é o teatro,
também num país como o nosso, pequeno, não com as vistas muito profundas e não
muito esclarecido… não se pode entregar os teatros ás bilheteiras e toda a
gente tem direito ao seu projeto artístico, mais complicado, menos complicado…
Essas companhias eram, normalmente, subsidiadas, outras viviam, realmente, só
da bilheteira… o que em alguns casos eu achei sempre muito errado. Como é que se
deixa um circo morrer, entregue a uma bilheteira?... e é uma arte necessária,
foi sempre. Não estou a falar das “enjeroquices” que, às vezes, as pessoas
inventam para brilhar e não sei o quê, não. Estou a falar de coisas concretas
que pertencem ao status todo de uma nação, de um país, de um povo… levaram uma
grande machadada! </div>
<div class="MsoNormal">
Estou a falar do teatro, mas a música também, o bailado
também, quer dizer, eu, pessoalmente, se tivesse algum poder de decisão dentro
desse tipo de pessoas, fazia uma coisa que acho que se devia fazer… Ninguém faz
mais nada! Fecham-se as portas… Não é destruir ou dissolver as companhias
todas, nada disso! Acabámos, não fazemos mais! Não há palhaços, não há coisa
nenhuma, não temos dinheiro para… e depois vai-se ás entidades competentes que
estão na Comissão Europeia dizer: Em Portugal, fecharam todas as atividades
culturais, por não haver qualquer apoio, por termos sofrido os maiores cortes… </div>
<div class="MsoNormal">
É uma vergonha! Não é possível ter um país, da União
Europeia, que não tenha uma atividade cultural, alguma coisa deveria sair daí. </div>
<div class="MsoNormal">
É um país, onde o único jornal que as pessoas leem é o Metro,
porque o entregam na estação, já nem os jornais as pessoas leem, os jornais
estão a apanhar a maior pazada de todos os tempos…</div>
<div class="MsoNormal">
Ao São Carlos, continuam a ir as pessoas que têm dinheiro.
Mas as pessoas não terão direito a um tipo de cultura mais “rafinhé”, tem de
ser tudo casca grossa e vamo-nos rir, não. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Porque é que acha
que a classe de reformados é tão atacada e porque é que a comunicação social dá
uma maior importância aos reformados com pensões milionárias? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Enquanto eu me
lembrar daqueles senhores muito ricos que foram fazer aquela situação de angústia,
que tinham 57 mil euros de reforma e tiraram-lhes 7 mil…Entrou lá um senhor… se
eu soubesse que, naquele dia, eles estavam lá, eu tinha lá ido com ele, não
tinham lá em casa um filhos que lhe dissesse: “ Oh pai, é melhor não se meter
nisso… alguma pessoa que ganhe 350 euros por mês vai lá e é capaz de lhe dar
uma grande tareia”. Fazem uma reunião de indignados, porque lhes tinham tirado
7 mil euros de reforma… por amor de Deus! O que é isto? Isso é notícia? Claro
que é notícia… naturalmente, não é notícia a senhora que vive em Moimenta da
Beira e que, coitada não tem um bocadinho de pão para comer e aqueles senhores
dão notícia, são capa de revista. </div>
<div class="MsoNormal">
Querem muito fazer capa, fazer capa… ou é muito pelas grande
desgraças, pelas grandes paixões, pelos grandes divórcios ou é pelas pessoas
ricas, que coitadinhas estão muito aflitas porque lhes tiraram 7 mil euros, por
amor de Deus! </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Eu tenho uma visão irónica sobre isto. Acho que é a
maneira de resolver o problema da terceira idade, matando-nos a todos que temos
mais de 65 anos, à fome. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Achas? Nem que eu tenha de comer raízes pá! A mim não
me matam aí! Nós daqui a cinco anos, somos um país de velhos. </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Ah ainda não somos?!</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Ainda não, totalmente, mas põe lá mais cinco anos. Já
somos, mas daqui a cinco anos somos um país só de velhos, porque a gente nova
vai-se embora. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Existem pessoas
que já não se querem reformar, preferem continuar a trabalhar? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Mas isso, para mim, é outra jogada… </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Está bem, mas eu também me reformei aos 65 e continuo a
trabalhar. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Como acham que
vamos (Portugueses) estar daqui a uns anos?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Eu não quero pensar muito nisso, porque já tenho quase
setenta (Risos). </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Eu também não quero, porque tenho 75. O que é que quer
que eu lhe diga aos 75 anos? Tenho esperança… adoro viver! Não sei o que me
acontece amanhã, cai-me uma telha em cima da cabeça, eu sei lá. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora, se esta gente mais nova não tiver uma atitude
qualquer de querer… são vocês, não somos nós, que temos 65 ou 67 ou 75 …</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: O que pode ser
feito? Outro 25 de Abril? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Porque não. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Porque não.</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Teria outras características…</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Não era a mesma história, é outra história
completamente diferente. Mas nós, apesar de tudo, acomodamo-nos muito… isto é
uma chatice. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Acham que há uma
visão muito errada da profissão de artista? Que ganham muito bem e têm boas
vidas… <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Alguns ganham. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Alguns ganham e alguns têm essas vidas, é uma
percentagem pequena, mas alguns ganham e têm essas vidas. Não vou dizer que
não, porque não é verdade, não somos é nós. Alguns ganham e têm essas vidas e
espero que tenham a calma e o bom senso para poderem continuar, durante o
resto… porque essa gente hoje tem uma idade muito nova. Há gente a ganhar bem e
há gente que merece, com certeza. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora os grandes glamours das revistas, não se esqueçam que
eles têm todos patrocínios e eu nem para a escova de dentes. Desde as malas, os
sapatos os carros…</div>
<div class="MsoNormal">
Eu vou, sim senhora, vou ao Augustus e à Buda, vou lá pedir
emprestado, não tenho vergonha de dizer, depois devolvo. Mas eles têm
patrocínios contínuos. </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Eu posso dizer, a maior parte desse “fru fru” de
glamour existe, porque existem já os meios apropriados para fomentar isso, que
são as revistas cor-de-rosa. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Claro. A gente não tem dinheiro para aqueles fatos
todos, aqueles sapatos, aquelas marcas todas. É evidente que não. Mesmo tendo
dinheiro, aqueles fatos custam, quer dizer… mas é evidente que há patrocínios
para tudo: para os perfumes, para os cremes, para os automóveis, para os
sapatos, para as malas… </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Para as joias… </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Para as joias. Depois há uma outra falanche que não,
que vai pedir, como eu sou capaz de pedir… mas não em continuidade. O carro é
meu, mas é meu, não fui pedir emprestado. Não é “toma lá o carro um ano ou
dois” e há. Ainda bem que têm, eu não estou a dizer isto com inveja. </div>
<div class="MsoNormal">
O que vem nas revistas, quer dizer… é como aquelas fotos dos
paparazzis, forma muito bem preparadas, com certeza. Eles estavam naquele
sítio, na praia, atrás daquela árvore, apanhados ali de repente, por acaso …
(tom irónico). </div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Tens toda a razão… </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Alguém que telefona e diz fulano ou beltrano vai
estar…. Por que há, porque existe, porque convém aparecer nas revistas. Se eu
encontrasse alguém, atrás de mim, com uma máquina… ia a máquina, ia o
paparazzi, ia tudo! Mas isso é uma coisa que existe, eu não estou a fazer uma
crítica, estou a fazer um comentário. Não faço uma crítica, porque não tenho
que a fazer, porque não aceito que me façam críticas a mim. Sobre esse aspeto,
tenho uma grande dificuldade… </div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Pedem-lhe ajudas
económicas?</b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Normalmente telefonam-me, sobretudo de instituições.
Isso, normalmente, se eu posso… para crianças, para hospitais, eu faço. Isso
pedem-me muito, é dia sim, dia sim, como borlas para várias coisas, borlas é
pro bono. Fiz todas na vida, todas! Desde que comecei a cantar, fiz tudo…não me
acusa a consciência de não ter feito uma… desde ser preciso cadeiras de rodas,
a hospitais, tudo! Se eu olhar para trás, naturalmente, não fiz todas as que me
pediram, porque se não, não tinha feito mais nada. Farei sempre que me pedirem,
deste que seja uma coisa sustentável, em que eu acredite. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Como farei para a APAV, porque eu acho a violência doméstica
uma das coisas mais drásticas, deste país… isso e a pedofilia. Eu capava-os a
todos, portanto…capava-os e depois mandava-os para o Alentejo cavar, oito horas
por dia, das oito da manhã às oito da noite. Dava-lhes o almoço, o jantar e a
água… punha-os a cavar ali…. Tenho muito pouca capacidade de perdão, para esta
gente… não tenho, não tenho nenhuma. Não percebo, não entendo, não quero
perceber… não dá, não dá, de maneira nenhuma, não dá.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aline Araújo; Pedro Emídio; Rute Fidalgo </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
* Devido à sua dimensão, a entrevista encontra-se dividida em vários posts</div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-59849452823319423262013-06-26T03:03:00.000-07:002013-06-26T03:03:26.140-07:00"Há muito joguinho, muito pouco interessante, muito pouco inteligente..."<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>À Conversa com... Simone de Oliveira e Márcia Breia (Parte III)</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Concorda com a nova lei das faturas?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxNh1HICWwddCUmVIOXGOUm9xtqkqa4O_ws-zsqLdstwCBUqkgn6Ku5Zo2Q0t1hWorPFmhH60eOjF5LCV4nBEUY_dhsy7d6W2lO3YKXFRhP1gdyr7oGbQN9F5uzgfYfW-UWNJkoCNbjuuv/s1600/IMG_9739.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxNh1HICWwddCUmVIOXGOUm9xtqkqa4O_ws-zsqLdstwCBUqkgn6Ku5Zo2Q0t1hWorPFmhH60eOjF5LCV4nBEUY_dhsy7d6W2lO3YKXFRhP1gdyr7oGbQN9F5uzgfYfW-UWNJkoCNbjuuv/s200/IMG_9739.JPG" width="131" /></a>S.O: Para quê? Não serve para nada! Não serve para nada, filho. Eu para ter um desconto de duzentos euros, tenho de gastar em cafés e restaurantes dois mil e não sei quantos euros… tá doido. Não deve estar bom da cabeça, com certeza.</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Esta lei da fatura vai penalizar, mais uma vez, as profissões pequenas… a biquinha, a bica, como eu costumo dizer. Vai ao café beber uma bica e uma madalena, quero fatura sim senhor, porque se eu tiver duzentos contos de fatura abatem-me… isto tem outro nome, chama-se fiscalizar! Estão-me a obrigar a mim a fazer o trabalho que devia ser feito pelos técnicos! Não sou eu que tenho de exigir, a um estabelecimento que me dê fatura. O estabelecimento … tem de estar na cabeça dele e em condições, está aqui a sua fatura. Não sou eu que tenho que ser fiscal.</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Obrigam-nos a ser fiscais, quase de nós próprios. Isso é uma coisa muito complicada para mim também.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: E, em relação, à nova lei dos arrendamentos, o que acha?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Reparem uma coisa, há prédios velhíssimos, há rendas a 50 euros ou 60 euros… agora, sim senhor, eu percebo que os donos desses prédios terão algum direito… agora, para uma pessoa que tem 350 euros de reforma, se se passar a renda para 400 euros… o que é que faz? Atira-se ao rio, não é?! Tinha de ser uma coisa bem pensada, bem estruturada. Aquilo que eu tenho sensação é que é tudo em cima do joelho. Eu percebo que há os prédios abandonados aí, porque as pessoas não têm dinheiro… Sabe o que isto é? É uma grande negociata! É uma grande negociata… agora, pobres das pessoas, por quem eu tenho a maior dos respeitos, eu detesto a caridadezinha, é uma coisa que eu detesto…</div>
<div class="MsoNormal">
Mas eu pergunto a mim própria, como é que uma pessoa que pagou, toda a vida, quarenta ou cinquenta euros por uma casa e que, de repente, agora, tem de pagar 300 se tem de reforma 350…</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Isto é tão confuso e, realmente, as pessoas estão tão perdidas que é assim… eu sei de casos de pessoas que têm rendas muito baixinhas, mas que poderiam ter bastante mais altas. Até porque têm casas de férias e outras coisas… Mas também, não é o caso da maior parte e o problema é que isto foi sempre um assunto que também está muito mal resolvido, porque eu ponho-me a pensar se eu herdasse um prédio de três andares na Baixa, que acontecesse a muito boa gente, herdaram do tio-avô que ainda tinha para lá o prédio, eu ficava apavorada. Vender? Ninguém me iria comprar coisíssima nenhuma agora. Eu também ter um prédio, com rendas ao todo de cento e tal euros, os andares todos… se eu quiser arranjar a telha de cima e… a pessoa coitada, tem o direito “está-me a chover em cima e você é que é o dono do prédio” eu diria “Eu gostava imenso de a ajudar, mas eu também não tenho dinheiro para as minhas telhas”. Há situações que a pessoa também não sabe resolver. Efetivamente, havia rendas escandalosamente baixas, mas há caos e casos e isso é muito fácil de perceber quais são os casos.</div>
<div class="MsoNormal">
Porque eu, neste momento, vejo, toda a gente, a esmifrar-se para fazer uma folhinha e aí já estamos mal, como portugueses… Como é que um Português olha para a folha do IRS e preenche, sentadinha, com toda a calma. Eu tinha de ter um curso, porque muito que eu queira perceber e por muito que eu queira ser intuitiva, não! É complicado…</div>
<div class="MsoNormal">
Agora veja, as pessoas são vigiadas por essa mágica folha de IRS. Nas escolas, os miúdos tinham acesso a uma escolaridade mais baixa, se o IRS dos papás ou da mãe ou do encarregado de educação… há pessoas que realmente necessitam e há outras que realmente não necessitam. Agora o que se passa connosco, na maior parte dos casos e com toda a gente, é que todos querem necessitar. Também é um grande problema.</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Ainda há pouco um senhor, na televisão, que apanha disto, daquilo e daqueloutro, precisava de 80 empregados, funcionários para a apanha, não sei se da azeitona ou se de alguma coisa assim, só que as pessoas que estão no fundo de desemprego queriam ir para lá e continuar a receber o fundo de desemprego… e desses 80 ficaram 6.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Gosta mais de Portugal antes ou depois do 25 de Abril?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Depois do 25 de Abril, evidentemente. Antes, não podíamos estar a ter esta conversa, começa já por aí. E o 25 de Abril e dar a liberdade a este país foi extraordinário, nem sequer tem discussão. Para mim, não se põe em discussão, 25 de Abril ou o que quiserem… liberdade sempre! Agora, liberdade com responsabilidade! Isso, às vezes, a liberdade em excesso deu, a seguir, uns disparates muito grandes, (Risos) isso deu, de várias maneiras… Em relação à liberdade, o meu espaço acaba, quando começa o seu, ter essa noção é fundamental. Agora, liberdade sempre!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Já que estávamos a falar de desemprego… o que é que acha que deveríamos fazer para combater o número de sem-abrigo, desempregados?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: E você sabe? Eu sei tanto como você… Se a economia não andar, se não houver exportações… vai continuar a haver mais desemprego, mais sem-abrigo, vai continuar a haver mais tudo, porque as pessoas quando não têm nada roubam ou matam ou se matam, como vocês sabem, então em Espanha tem sido um caus. Como é que se arranjam empregos?... Eu não sei, sabes Márcia?</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Não sei, mas é assim, os sem-abrigo é um problema que eu não consigo por emparelhado com os desempregados. Há sem- abrigos por opção e há sem-abrigos porque já eram pessoas sem nada, antes de qualquer crise que lhes assoasse. Quanto ao desemprego, aquilo que eu tento perceber é se as empresas fecham. Põe os empregados… pelo menos dois terços vai para a rua, esses desempregados deixaram de ter poder de compra, sem poder de compra o comércio não funciona, o comércio não funcionando despede também os seus empregados, não funcionando o comércio não vale a pena fabricar-se coisas para os comerciantes, isto assim numa linguagem simplicíssima, como se fosse um traço . Não havendo industria não há, outra vez, colocação de pessoas qualificadas. E, para além disso, uma das coisas que a mim me apavora é uma espécie de chacina na classe média, que de repente, teve de pagar tudo, está com uma crise aos ombros superior, enquanto que há um mundo pobre e outro muito rico e depois no meio havia uma classe… que é a classe que faz mover os restaurantes, faz mover as lojas… quem compra aqui, acolá e acolí… essa classe tinha que existir e, não deveria ter sido, destruída como foi.</div>
<div class="MsoNormal">
Toda a gente sabe, que há muito tempo, os subsídios de férias, de Natal… eram para as pessoas endireitarem qualquer coisa que tinham em divida … ou era a prestação mais alta do carro ou era qualquer coisa que tinham de comprar para os filhos, não interessa, o que fosse…</div>
<div class="MsoNormal">
Se, de repente, por artes dos berliques e berloques isso não existe e de repente, porque foi de repente… diga-me lá, como é?</div>
<div class="MsoNormal">
Além dos créditos bancários que têm de pagar, que são muitos, ficaram sem essa hipótese de terem… A Classe média tem tendência a desaparecer, foi absorvida. Uns não se aguentam e vão para baixo, os outros ficam para ali no limbo. Como é que de repente uma empresa não tem dinheiro? Isso eu não engulo!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Acham que existe um excesso de poder, por parte dos governantes?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: O poder é um excesso, por si próprio. Há excesso de poder não, há decisões que o poder as autoriza e quando são contestadas, são viradas de tal maneira que parece que nós é que não devíamos ter feito aquilo porque está errado, eles é que tinham razão. Eu isso não … eu afogo muito com essas coisas, não sou capaz. Dá-me a sensação que percebo o joguinho, o joguinho. Há um grande jogo e há o joguinho e estes políticos que atualmente, não direi todos, há muito joguinho, muito pouco interessante, muito pouco inteligente, pouco culta.</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Muito joguinho e muito joguinho, sobretudo, debaixo do pano também.</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Uma classe que não lhes interessa, absolutamente nada do que se passa com a cultura. Eles não sabem… se perguntarem àquela gente toda, quantas vezes foi ver uma peça, um filme, quantas vezes se sentou a ver um concerto… não vão, nem sabem porquê. A escravatura do número é o que se passa há três ou quatro anos.</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Todos nós falamos da história dos recibos verdes… eu toda a vida trabalhei a recibos verdes em 55 anos. Nunca tive contrato com ninguém, não tenho subsidio de férias, não tenho subsidio de Natal não tenho nada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b> </b>Aline Araújo; Pedro Emidio; Rute Fidalgo </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-86103645483365738622013-06-25T03:15:00.000-07:002013-06-25T03:15:04.747-07:00"Nós temos uma capacidade de ajudar extraordinária"<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>À Conversa com Simone de Oliveira e Márcia Breia (Parte II)</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Quem é que acha
que são os culpados da crise, da situação em que nos encontramos? <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj97EAruz3Zpx_WEHWlENMQtSccuBXSO5DnUgV6xaJOjVfAKNpyy6Zg03Qh5arybOBsPqCHH6iV6rLdd9R9CHmso19lo0WvlqyyPqC-Ua1JU98RSG_673nBcN7EwTSIkvjnoeN_9z10fkiK/s1600/Capturar.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj97EAruz3Zpx_WEHWlENMQtSccuBXSO5DnUgV6xaJOjVfAKNpyy6Zg03Qh5arybOBsPqCHH6iV6rLdd9R9CHmso19lo0WvlqyyPqC-Ua1JU98RSG_673nBcN7EwTSIkvjnoeN_9z10fkiK/s320/Capturar.PNG" width="320" /></a>S.O: Não vou dizer que é a senhora Merkel, se não dizem que
eu digo uma coisa que é… O que é que quer que eu lhe diga? Houve muita coisa
mal feita, mal pensada, portanto, coisas que as pessoas imaginaram que se podia
fazer. Acho que gastámos, um bocadinho, a mais do que devíamos gastar, digo
nós… nós próprios também, mas o próprio governo. O dinheiro acaba, não é?! As
más decisões… penso que houve muitas más decisões, em determinadas alturas,
neste país e não só. </div>
<div class="MsoNormal">
Não sou uma mulher versada em política, a Márcia é muito
mais do que eu. Não sou e não sei explicar porque é que isto está assim,
gostava de perceber porque é que isto está assim, se a Márcia quiser dar uma
ajuda …</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: O isto português ou o isto geral? Porque a sensação que
eu tenho, é que o isto português tem muito a ver com a facilidade
económico-financeira, que houve durante os anos 80 até aqui. Tem a ver com a
banca, que abriu as portas, desmesuradamente, com lucros absolutamente
exorbitantes para os créditos. Claro que do lado de quem pede, também há uma
responsabilidade, mas é evidente que se passarmos 50 anos sem nada, ter
qualquer coisa que se vislumbre…direito a teres uns bens, automaticamente, se
te facilitam tudo, cedes, vais por aí fora…E depois há, efetivamente maus
governantes e há uma coisa terrível, que a mim me parece que acontece, isso
agora é a minha faceta politica, porque eu sou menos ingénua do que ela
(Simone), nesse aspeto… A Alemanha tem uma hegemonia muito grande, na Europa e
a Alemanha, o ano passado, acabou de pagar a sua divida de guerra, da 2ª Guerra
Mundial… A Alemanha teve de pagar uma grande divida, como perdedora da 2ª
Guerra Mundial, portanto, há que cobrar isso. A Alemanha é um país da Europa,
com uma hegemonia enorme e com um grande poder sobre os outros países, talvez a
França a seguir… o resto é a raia miúda. </div>
<div class="MsoNormal">
O país é pequeno, teve problemas, efetivamente, mais olhos
do que barriga. Bom… mas nem tudo foi mau, porque se conquistaram muitas coisas
e as pessoas têm muito má memória. As pessoas desde 75 até esta parte viveram, tiveram
acesso a coisas que não havia e aí eu estou como ela, eu não fui uma pessoa com
necessidades materiais, tive que comer e tudo, estudei no liceu mas… tenho que
dizer que, por exemplo, no campo não havia… ninguém comia manteiga e não havia
leite, o leite que havia era para vender. Havia então algumas vaquinhas e
algumas ovelhas… isto é a sério, não é romântico. Nem tudo foi mau, o progresso
atingimos de uma maneira muito boa, agora dos anos 80 para cá, houve
facilitismo tanto da parte dos políticos, governantes. O Politico pode não ser
governante e ser honesto e ser sério e ter uma ideia… Nós somos políticos todos
os dias, ao escolher, somos políticos! </div>
<div class="MsoNormal">
Agora, na conjuntura europeia, eu acho que a Alemanha está
aqui a cortar uma boa fatia do bolo, para si própria. Não tenho paciência
nenhuma para a vassalagem à Alemanha, o que eu acho que este governo está a
fazer. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Uma vassalagem absoluta, total, não sei se foi
obrigado, pelo que está atrás… </div>
<div class="MsoNormal">
Como é que se resolve? Eu sei lá…eu, às vezes, não sei como
é que se resolvem as coisas aqui em casa (Risos). Está tudo ligado. Lá para
trás como é que é? Já não é problema de comprar a marmelada é o problema de
comprar as batatas e há quem não tenham nem dinheiro para as batatas… </div>
<div class="MsoNormal">
Já não é problema da marmelada, toda a gente viveu sem
marmelada, sem detergentes, havia sabão azul e branco… Nós, agora, é que se
faltar o Tide ou qualquer coisa que valha, deitamos mãos à cabeça, que horror!
Eu sou do tempo do sabão amarelo e do sabão azul e branco…</div>
<div class="MsoNormal">
Não havia os Champôs, não havia nada dessas coisas… agora:
Vê lá tu que acabou aquele Champô assim… qual é o problema? Lava-se ali na
beira, só que vocês não sentem assim…já não pensam, nem são capazes de sentir
assim. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Por um lado, felizmente. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Pois, ainda bem, ainda bem… ainda bem que há o champô e
não sei o quê, mas depois se se fizer comparações, se se fizer comparações,
Márcia…</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Só que enquanto eu sou capaz de abdicar de tudo, para
viver de outra maneira… Tanto posso viver assim, como viver no fundo. E vivo e
adapto-me e tento não ficar na “coitadinha, ai Jesus”… a maior parte das
pessoas, que nunca tiveram um background como eu e muitas pessoas da minha
geração tivemos, não percebem e andam perdidas e eu sinto as pessoas perdidas
mesmo. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Completamente perdidas. No entanto, você, tem aqui um
exemplo do contrário disto tudo… há os concertos de todos os estrangeiros, eu
não estou contra os estrangeiros, esgotam completamente…onde a tua neta quer ir,
para novembro e já está esgotado. Aqui
começa a minha cabeça… vem aqui essa criança que se chama Justin Bieber, que é…
tadinho… não canta, não é bonito, não é alto… Em dois dias… 18 mil pessoas…
está tudo parvo a olhar para uma criança que é “anormal” ela não é “anormal”,
pronto, tem à volta dela… os concertos esgotam todos. E o do Norte e o do Sul e
o do Noroeste e o do Meco está tudo esgotado! E depois… ai que crise, ai que
crise! Então? Porque os miúdos que vão, quem é que compra os bilhetes? Os pais,
os tios, os avós…mas esgotam. </div>
<div class="MsoNormal">
Também temos outra coisa, vem o banco alimentar, nós, em
dois dias, damos duas toneladas de alimentos. Dizia a minha filha, com muita
graça, que vive no Luxemburgo, no Luxemburgo nem num ano, eles davam uma
tonelada de alimentos. Nós temos essa capacidade, também de dar, agora espero
que isso seja encaminhado para quem realmente precisa. Pois… engolimos um
bocadinho em seco. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Então aí é que eu não me meto, que nada sei…</div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Eu também não sei e, naturalmente, também não me
apetece saber. Acredito que sim, acredito que sim. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
M.B: As pessoa que eu conheço, que lidam com essas coisas,
de perto, são pessoas em quem que confio. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Claro, isso… nós temos uma capacidade de ajudar
extraordinária, isso é um facto, isso temos. Mas… houve um tempo em que isso
não era assim… ai tens um frigorífico? Eu quero ter dois. Somos muito assim, o
vizinho tem aquele carro… vá ao parque automóvel da Cidade Universitária… quem
é que comprou aqueles carros todos, se está tudo a estudar? Eu não fui, não
estou lá, alguém comprou…são os pais, os tios. Portanto, houve essa fase toda,
agora está tudo muito aflito ai, ai, ai, ai…</div>
<div class="MsoNormal">
M.B: Os anos 80, abriram umas portas absolutamente falsas. </div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Fez-se empréstimos às pessoas sem lhe perguntar: Então
e você pode pagar? Porque também toda a gente pensou que ia continuar assim. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Agora como é que se resolve? Não faço a menor ideia… </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aline Araújo; Pedro Emídio; Rute Fidalgo</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
* Devido à sua dimensão, a entrevista será dividida em vários posts. </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-65170602380729696722013-06-24T03:40:00.000-07:002013-06-24T03:56:59.062-07:00"Eu acho que nasci livre, mesmo quando não havia liberdade" <div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><b> À Conversa com... Simone de Oliveira e Márcia Breia (Parte I )</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"><v:stroke joinstyle="miter"><v:formulas><v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"><v:f eqn="sum @0 1 0"><v:f eqn="sum 0 0 @1"><v:f eqn="prod @2 1 2"><v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"><v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"><v:f eqn="sum @0 0 1"><v:f eqn="prod @6 1 2"><v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"><v:f eqn="sum @8 21600 0"><v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"><v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas><v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"><o:lock aspectratio="t" v:ext="edit"></o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><br />
<v:shape alt="Foto: A melhor entrevista em que participei, este semestre. Depois partilho o resultado de 1h20 de conversa com Simone de Oliveira (na casa da qual se realizou a conversa) e Márcia Breia." id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 117.75pt; margin-left: -38.55pt; margin-top: -9.35pt; position: absolute; visibility: visible; width: 78.75pt; z-index: -1;" type="#_x0000_t75" wrapcoords="-411 0 -411 21462 21806 21462 21806 0 -411 0"><v:imagedata o:title=" A melhor entrevista em que participei, este semestre. Depois partilho o resultado de 1h20 de conversa com Simone de Oliveira (na casa da qual se realizou a conversa) e Márcia Breia" src="file:///C:\Users\tmn\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"><w:wrap type="tight"></w:wrap></v:imagedata></v:shape><br />
<v:shape alt="Foto: A melhor entrevista em que participei, este semestre. Depois partilho o resultado de 1h20 de conversa com Simone de Oliveira (na casa da qual se realizou a conversa) e Márcia Breia." id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 117.75pt; margin-left: -38.55pt; margin-top: -9.35pt; position: absolute; visibility: visible; width: 78.75pt; z-index: -1;" type="#_x0000_t75" wrapcoords="-411 0 -411 21462 21806 21462 21806 0 -411 0"><v:imagedata o:title=" A melhor entrevista em que participei, este semestre. Depois partilho o resultado de 1h20 de conversa com Simone de Oliveira (na casa da qual se realizou a conversa) e Márcia Breia" src="file:///C:\Users\tmn\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"><w:wrap type="tight"></w:wrap></v:imagedata></v:shape><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O LusOnda, esteve à conversa com Simone de Oliveira e Márcia Breia. Uma conversa que teve como tema central a economia, mas passou pelas mais diversas áreas como a política e as artes. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 18px;">Ambas, revelaram não saber quais as soluções a aplicar à conjuntura económica portuguesa, desmistificando ainda a profissão de artista e a visão que os portugueses têm dos mesmos. </span> </span> </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkR6lChNa_0_mBYiwk1A6hD1vexwh8pqXa_axfsYG_harr622RN_JttMFuLNl-O-lTsSsYcKSwd36ABymc-I4Igvt9R42IH1Q2SZ2ntt0ocHcHrUWTU6FiARbIh4NR7A2WpO71nQNohKn/s1600/XPQUQowXX180365pNpAsNJhx9ZKU.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkR6lChNa_0_mBYiwk1A6hD1vexwh8pqXa_axfsYG_harr622RN_JttMFuLNl-O-lTsSsYcKSwd36ABymc-I4Igvt9R42IH1Q2SZ2ntt0ocHcHrUWTU6FiARbIh4NR7A2WpO71nQNohKn/s200/XPQUQowXX180365pNpAsNJhx9ZKU.jpg" width="133" /></a><b>LusOnda: O seu percurso é conhecido, pelo mais diverso público, rádio, televisão, tem um livro, lançou recentemente um CD… A nossa questão é a seguinte: algum dia pensou ou gostava de ser, por exemplo, Ministra das Finanças?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Simone de Oliveira: Deus me livre! Alguma vez na vida? Nossa senhora…não,não,não. Nunca quis ser outra coisa, a não ser aquilo que sou. Costumo dizer que me chamo Simone e canto cantigas. Em 55 anos eu fiz tudo: representei, cantei, escrevi, tive na vossa posição, chorei não chorei. Agora, ser Ministra do que quer que fosse, nunca na vida! Até porque eu não podia ser ministra porque às três por quatro abria a boca e era presa ou metia algum ministro num sítio qualquer. Não podia ser, não podia ser…</div>
<div class="MsoNormal">
Tudo o que metesse politica, para mim era sempre muito complicado. Eu acho que nasci livre, mesmo quando não havia liberdade. Vocês nasceram livres, isso é ótimo, extraordinário e brilhante. Eu nasci antes de haver liberdade, por isso era muito complicado, para mim, seguir qualquer área da política. Não dava com o meu feitio, não dava com as mentiras, com as aldrabices, com aquilo que não se diz, o que está escondido, com a não verdade, com o enganar, não sou eu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: E não acha que deveriam ser essas pessoas a estarem na política?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: (Risos) Mas nós é que escolhemos, nós votamos. Uma coisa que podemos fazer é votar e quando votamos acreditamos, com certeza, num determinado programa, em determinadas pessoas. Se elas falham depois, eu penso que…depois é muito complicado, porque, normalmente, elas falham. Nós acreditamos nas pessoas… o que acontece com os amigos. Acreditamos num amigo, que nas costas nos dá uma grande facada, muitas vezes, infelizmente.</div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, eu quero ainda acreditar, no meio disto tudo, que haverá gente que quererá fazer as coisas com uma certa lisura. Depois ou o contexto não ajuda ou o poder fascina, sobretudo o dinheiro fascina muito e o poder, as duas coisas juntas são terríveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>L: Mas imagine que era Ministra… que medidas tomaria para diminuir o desemprego?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Não lhe sei responder, não são coisas que se possam responder desta maneira. Para ser ministra tinha que estar dentro dos assuntos, dentro dos dossiers e não é uma coisa que eu lhe diga: eu fazia isto, fazia aquilo, fazia aqueloutro. Não sei como é que se faz. Espero que hajam meia dúzia de cabeças, que sejam capazes de resolver esta situação, não só aqui como na Europa, porque isto é um contexto europeu, não é só um contexto de Portugal. Mas o que se pode fazer ou como é que isso se resolve… penso que a vossa geração tem muito mais a ver com isso do que eu. Eu tenho a idade que tenho, sou avó, portanto não sou eu que vou resolver coisa nenhuma. Agora vocês é que têm de resolver, partindo do vosso princípio, se é que ainda têm sonhos. Porque eu acho que vocês acabaram por perder muito do que nós tínhamos, a nossa geração, que era o sonho. Nós sonhávamos com a liberdade… o homem não tinha ido à lua, não havia telemóveis, não havia máquinas de filmar, não havia nada, sonhávamos com isso tudo.</div>
<div class="MsoNormal">
Vocês têm isso tudo e, às vezes, dá-me a sensação que não sabem utilizar isso a vosso favor, é o que eu penso é o que eu acho. Aliás, há meia dúzia de anos atrás, no Porto, vieram ter comigo meia dúzia de raparigas Universitárias que me disseram isso exatamente. “Nós não tivemos aquilo que vocês tiveram”, o sonhar, o querer, o querer poder conversar, poder andar na rua sem andarem sempre atrás de nós, o poder acender um cigarro e não nos tirarem o isqueiro, era preciso licença para o isqueiro, coisas que a vocês não vos passam pela cabeça, não é?! E que nós, aliás, tenho aqui presente uma grande amiga minha, a Márcia Breia, uma das grandes atrizes deste país, que é um pouco mais nova que eu mas que passou por essas fazes todas e isso vocês, dá-me a sensação que vocês para irem para a frente, têm de ir um bocadinho para trás. Então como é que foi lá para trás? Como é que, realmente foi? Como é que era?</div>
<div class="MsoNormal">
Vocês vivem neste dia-a-dia: está tudo muito mau, está tudo muito mau, mas depois ir lá para trás… Quem é o Aznavour? Ninguém sabe quem é. Ninguém sabe quem foi o Aznavour, o Renaissant, a Piahf…</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Márcia Breia: Era Francês…</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
S.O: Era Francês … Qualquer dia ninguém sabe quem foi o José Carlos Ary dos Santos ou o David Mourão Ferreira. Eu acho que vocês querem muito para lá, mas têm de ir um bocadinho mais atrás e perceber as coisas. Continuo a dizer que vocês não sabem nada do que foi a Guerra de África. O que nos trás até aqui, a esta liberdade, está lá para trás, nos nossos mortos todos ou não mortos ou mentiras ou não mentiras. Vocês não sabem nada disso… porque não vos ensinaram, porque não foi posto nos liceus, porque nunca se chegou ao 25 de Abril. As pessoas chegaram ao 7º ano e a história não foi contada…</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Aline Araújo; Pedro Emídio; Rute Fidalgo </div>
<div class="MsoNormal">
*Devido à dimensão da entrevista, a mesma será dividida em vários posts. </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-59691104425862026752013-06-14T03:33:00.000-07:002013-06-14T03:33:03.926-07:00Economia: Resumo da Semana<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 115%; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<b><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Investimentos</span></b><b> na indústria extrativa em Moçambique
atingiram mais de US$ 2,5 biliões de dólares em 2012<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Os investimentos na indústria extrativa
em Moçambique dispararam de 184 milhões de dólares em 2005 para mais de 2,5
biliões de dólares em 2012, anunciou quarta-feira (12), em Maputo, a ministra
dos Recursos Minerais, Esperança Bias. Graças a estes investimentos, Moçambique
dispõe actualmente de um acervo importante de informação geológica, disponível
a todos os que queiram investir na actividade geológica e mineira no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<h1 style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Saldo
das relações com Portugal inverte-se a favor de Angola<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O saldo da balança comercial entre Angola e Portugal,
tradicionalmente favorável a Portugal, o principal fornecedor da economia
nacional, inverteu-se, o que acontece pela primeira vez, no primeiro trimestre
deste ano. Com efeito, Angola exportou para Portugal produtos no valor de €
807,3 milhões, o que representa uma subida de 40,3% face aos € 575,6 milhões
dos primeiros três meses de 2012. No mesmo período importou de Portugal
produtos no valor de € 667,8 milhões milhões, o que traduz uma subida de 7,5% face
aos € 621 milhões apurados no primeiro trimestre de 2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b>Crescimento angolano em "estado estacionário" até 2017<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
A economia angolana pode estar a aproximar-se do "estado
estacionário", se a taxa de crescimento do PIB, entre 2013-2017, se
mantiver entre os 5,5% e os 7%, conforme previsões do Fundo Monetário
Internacional e do Governo, respectivamente. Esta é uma das conclusões do
Relatório Económico de Angola 2012, realizado pelo Centro de Estudos e
Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola,
apresentado em Luanda.<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Rute
Fidalgo<a href="" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-24860924727102245372013-06-12T03:35:00.002-07:002013-06-12T03:35:35.956-07:00Breaking News: Economia<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Cidade Velha recebeu 15 mil turistas, só este ano</b></div>
<div class="MsoNormal">
A primeira cidade construída por portugueses, na África
Ocidental, recebe no próximo dia 28 de Junho, um colóquio internacional, para
analisar os ganhos da Ribeira Grande, em Cabo Verde. Este colóquio contará com
vários especialistas, entre eles, portugueses e brasileiros. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta cidade recebeu, este ano, 15 mil turistas, podendo vir
a competir com outros pontos como Boa Vista e Sal.</div>
<div class="MsoNormal">
A Cidade Velha completa, este mês, quatro anos, desde que
foi distinguida, pela UNESCO, como Património da Humanidade. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Diversificação da Economia em estudo </b></div>
<div class="MsoNormal">
Abraão Gourgel, Ministro da Economia Angolana, anunciou que
o ministério em questão irá elaborar um estudo, sobre o impacto que a
diversificação tem no desenvolvimento económico. </div>
<div class="MsoNormal">
O mesmo considerou, que o principal objetivo desta
diversificação é a criação de postos de trabalho produtivos, de modo a que
estes permitam inserir, no mercado de trabalho, a maior parte da população
ativa. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Reforçou, ainda, que o aumento do emprego vai gerar
rendimentos adicionais, estes, por sua vez, reforçam a procura dos produtos
nacionais, que respondem ás necessidades da população. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro Emídio </div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-34856077312459565232013-06-10T03:35:00.000-07:002013-06-10T03:35:55.854-07:00Cabo Verde tem a água e a electricidade mais cara do mundo<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Renato Lima, presidente
da Agencia de Regulação Económica cabo-verdiana, julgou os preços aplicados à água
e à electricidade em Cabo Verde, sublinhando que são dos mais elevados no
mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O presidente falou aos
estudantes do curso de Economia do Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais
(ISCEE), no Mindelo (na Ilha de São Vicente), e apresentou-se critico em relação
aos custos que este povo gasta nos dois bens essenciais, ironizando que este
indicador coloca o país no “topo de alguma coisa”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Renato Lima, notificado
pela Inforpress, afirmou que, só na
Cidade de Praia, existem perdas de 50% de água, por causa do mau estado da
rede.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O economista explica
aos estudantes do ISCEE que, na pratica, “não existe regulação financeira” em
Cabo Verde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHEIfCEKJs75HCB04rjGVFLBZNlNNPlzXZBjrdt3FFLgDVf661s810tFb54fS3stWb7-fdmlD3Gw7ypp0yp58GxYU5s2GnrvJvjx6UAk6qNacyBv9hUQAqcQ4EreW54gy-wYH-eOsgg-U/s1600/cv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHEIfCEKJs75HCB04rjGVFLBZNlNNPlzXZBjrdt3FFLgDVf661s810tFb54fS3stWb7-fdmlD3Gw7ypp0yp58GxYU5s2GnrvJvjx6UAk6qNacyBv9hUQAqcQ4EreW54gy-wYH-eOsgg-U/s400/cv.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Inês Sabino<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16280828382041627920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-37802356965598890992013-06-09T12:01:00.001-07:002013-06-13T07:47:01.862-07:00Memórias perdidas: Os pupilos do Kuduro<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Há seis anos atrás, nascia um promissor grupo de dança em Portugal, três rapazes que, de um momento para o outro se transformaram num fenómeno. Pisaram palcos, espalharam magia e surpreenderam todos à sua volta. Esta é a história de Hugo, Fábio e Pedro, os jovens que deram vida aos "Pupilos do Kuduro"</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">.</span><br />
<span style="font-size: small;">Se regredirmos à década de oitenta, momento alto da história da musica, a par da ascensão de estrelas mundiais como Michael Jackson e Madonna vemos nascer, no continente Africano um novo estilo de dança: O kuduro.</span><br />
<span style="font-size: small;">Anos mais tarde, o sucesso caracterizado pela simplicidade e bom humor deste género musical chegou a Portugal e a adesão de miúdos e graúdos não passou indiferente aos amantes da dança</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">.</span><br />
<span style="font-size: small;">Tudo começou na Escola Secundária, onde Pedro e Hugo se conheceram.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Tinha acabado de chegar ao décimo ano e reparava que nos intervalos o Hugo estava sempre a dançar. Como estávamos em época de listas, decidi ir ter com ele e sugerir-lhe criarmos um grupo de Kuduro"</i>, disse Pedro.</span><br />
<span style="font-size: small;">Não se conheciam, mas o talento de Hugo não ficava indiferente a todos os que por ele passavam.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Eu já dançava há algum tempo, com a minha turma de Artes, sempre tive uma paixão enorme por este estilo de dança</i>".</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">A proposta foi aceite, mas faltava um elemento no grupo. </span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"O meu primo também dançava e achei que seria uma boa ideia convidá-lo para fazer parte deste coletivo."</i> contou Hugo.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: small;">Pouco tempo depois, já os três dançavam juntos nos intervalos, mas estava em falta ainda um nome para o grupo.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Reunimos-nos e achamos que Pupilos do Kuduro seria o nome ideal. A nossa inspiração na escolha foram os Pupilos do Exercito. O nome "pupilo" remete para aspirante a qualquer coisa, e na verdade era isso que nós éramos "aspirantes" a bailarinos" </i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">O grupo já estava formado, e a escolha não podia ter sido mais acertada. Os intervalos pareciam pequenos ao pé da vontade de dançar. Por entre as gargalhadas surgiam movimentos únicos e expontantenos que a pouco e pouco os foram caracterizando.</span><br />
<span style="font-size: small;">Antes ainda da primeira atuação na escola, Elisio e Leo, que já dançavam para uma lista, repararam nos três rapazes e propuseram-lhes juntarem-se a eles e dançar os cinco pelos Pupilos do Kuduro.</span><br />
<span style="font-size: small;">No primeiro ano, as listas da escola foram um sucesso. Gravaram um vídeo que alcançou cerca de meio milhão de visualizações no Youtube e que, inesperadamente lhes ofereceu uma visibilidade extraordinária para um grupo de poucos meses.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Não estávamos nada à espera de que aquele nosso vídeo fosse visto por tantas pessoas"</i>, afirmou Hugo</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: small;">Alguns meses depois, novamente época de listas, as atuações já não se resumiam à escola que frequentavam, agora todas as escolas de Sintra os convidavam para dançar.<i> "Chegamos a ter duas atuações por dia em escolas diferentes".</i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">A aceitação do público crescia a cada dia que passava.</span><br />
<span style="font-size: small;">Dançaram no Casino do Estoril, em discotecas e colónias de Férias. O sonho estava a tornar-se real e o tempo passava a correr.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Em 2008 enviei um e-mail aos</i><i> Buraka Som Sistema, a falar-lhes do nosso grupo. Sinceramente não esperava</i><i> feedback da parte deles, mas como não custa tentar..."</i>, contou Hugo</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Contra as expectativas, o conceituado grupo respondeu e as noticias não podiam ser melhores: um convite para dançar num dos maiores festivais do país.</span><br />
<span style="font-size: small;">Ao mesmo tempo que o grupo ascendia, juntou-se um novo membro: Osvaldo, também ele bailarino de Kuduro há já algum tempo.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: small;">Os pupilos do Kuduro, agora com dois anos de existência, eram convidados para o <i>Optimus Alive</i>. Um sonho tornado real, para seis jovens que dançavam por pura diversão.</span><br />
<span style="font-size: small;">Foi um mês depois,no dia onze de Julho de 2007 em Algés, que os Pupilos subiram ao palco. O cartaz do dia era diversificado: De Bob Dylan a John Butler, focando claro o fim da noite, com Buraka Som Sistema.</span><br />
<span style="font-size: small;">Eram cinquenta mil pessoas a assistir e o nervoso miudinho não lhes saia do corpo.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Estavamos todos do lado direito do palco, muito concentrados na musica. Tinhamos que entrar num minuto especifico, nem dava para pensar em mais nada"</i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">A entrada foi explosiva. Vinte minutos depois da atuação dos BSS entraram os seis e deixaram ao rubro todo o publico presente no recinto. Acompanhados de mascaras que lhes escondiam a cara, fizeram o que de melhor sabiam fazer e o resultado estava à vista.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Acabamos a nossa atuação e voltamos para dentro. Correu tão bem que o Condutor nos convidou para voltarmos a dançar na estreia da música "wegue wegue" dos Buraka."</i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Era um sonho tornado real. De um momento para o outro a vida tinha-lhes mudado. Do simples grupo que dançava na escola, os Pupilos do Kuduro, começavam a ser reconhecidos por todos os jovens que ficavam boquiabertos face aos movimentos que faziam transparecer. </span><br />
<span style="font-size: small;">Estiveram no<i> backstage</i>, contactaram com artistas como o<i> Pacman dos Da Weasel, Deise Tigrona, Tekilla</i>...</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Os minutos seguintes estreavam um êxito e a responsabilidade era acrescida. A felicidade era desmedida e nem os nervos tomaram conta do freestyle a que os seis rapazes deram vida até ao final do concerto.</span><br />
<span style="font-size: small;">Quando desceram do palco, o feedback parecia ainda mais real.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Lembro-me de estar a passar pelas pessoas, e vir ter comigo uma menina, acompanhada pela familia, a chorar e a pedir-me a minha mascara. É uma sensação unica, senterires que és reconhecido por fazer aquilo que gostas. É a melhor recompensa que podemos ter"</i>, confidenciou Pedro.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Depois do concerto a projeção aumentou. Os pupilos eram convidados para inúmeros espetaculos, a carreira estava numa ascenção constante.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">A par da fama e convites insessantes para atuações, no interior do grupo faziam-se sentir alguns desentendimentos, ideias diferentes.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">A espontaneadade caracteristica dos Pupilos do Kuduro parecia dar lugar a movimentos maquinizados. A simples paixão pela dança estava a tornar-se quase uma obrigação profissional. Afinal, o grupo tinha sido criado com bases muito claras: humor e diversão, que pareciam estar a desaparecer.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Pedro foi o primeiro a saír.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Eu sempre disse que queria fazer do Kuduro um hobbie. À parte disso, sempre quis ter a minha vida própria .O destino que queriam impor ao grupo ia contra os objetivos iniciais."</i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Já sem Pedro, o grupo percorreu o país de Norte a Sul, chegando mesmo a fazer um Show oficial dos Pupilos do Kuduro, em Rio De Mouro.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Apesar do sucesso do grupo, a diferença de ideias mantinha-se e tornava-se insustentável.</span><br />
<span style="font-size: small;">Alguns meses depois, também Hugo abandonara o grupo, e apesar das tentativas de reconsideração da atitude tomada, o jovem manteve a sua ideia. </span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Para mim paixão é diferente de profissão. Em vez de haver o simples gosto pela dança começava a haver um esforço para a sua realização. Sempre levamos este trabalho de uma forma natural e emocionante e nunca como uma obrigação"</i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">A par desta conjuntura, Fábio começara a dedicar-se a um outro estilo de dança, que conciliava com o grupo de Kuduro, o que não agradava certos membros dos pupilos.</span><br />
<span style="font-size: small;">Agora, sem dois dos seus grandes pilares, os pupilos pareciam estar a desmembrar-se: os ideias pelos quais se regiam eram outros, a motivação desaparecia a cada dia que passava.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Não levou muito tempo até Fábio tomar a mesma decisão que os amigos e saír.</span><br />
<span style="font-size: small;">Os três elementos fundadores do tão conceituado grupo de dança, estavam a abandonar o projeto. Não por vontade própria mas sim porque aquele grupo já não era o que um dia contruiram na escola secundária. Os objetivos tinham sido alterados, as prioridades já não eram aquelas que tinham construido. A criatividade e espontaneadade tão carateristica era agora apenas uma insessante busca pela fama.</span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDa-nPN-pgdkQ_mnX00JSlM81IDu2YW-2VAxh-0afgVlxuOjXFbznHAb4dh9y4w6QVMU4Q5EqtXtaCPRwO7p1M7SLl4b4jHV10IeeRqT5br8krCrlS_J08hyhBva_sKrOR3IyPvlnrZlM/s1600/224145_502849026416527_251539149_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDa-nPN-pgdkQ_mnX00JSlM81IDu2YW-2VAxh-0afgVlxuOjXFbznHAb4dh9y4w6QVMU4Q5EqtXtaCPRwO7p1M7SLl4b4jHV10IeeRqT5br8krCrlS_J08hyhBva_sKrOR3IyPvlnrZlM/s1600/224145_502849026416527_251539149_n.jpg" width="268" /></a>Passados seis anos, e apesar de todas as alterações, o grupo resiste: Osvaldo, Elisio e Leo são os bailarinos e as atuações continuam.</span><br />
<span style="font-size: small;">Na Internet, os dados referentes a 2006/2007 já não se encontram disponíveis. O motivo, ninguém o consegue entender, nem os próprios fundadores.</span><br />
<span style="font-size: small;"><i>"Não faço a minima ideia de qual o motivo para os videos terem saido da Internet. Acho triste, pois eram memórias que agora estão apenas guardadas nas nossas mente". A verdadeira história deste grande grupo de Kuduro é esta, contada por nós, que lhe demos vida. Apesar de tudo, nunca desejámos mal aos membros atuais, muito pelo contrário, só queremos o seu sucesso e felicidade"</i></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Hoje, 2013, Hugo e Fábio acompanharam o sonho e são os dois elementos do grupo 2K, presença assídua na discoteca Orquidea. Os projetos futuros são muitos, e a vontade de os concretizar maior ainda. Pedro seguiu aquilo que sempre quis: produção musical. O "bichinho" pela musica que desde sempre o acompanhou continua presente e é assim que projeta o seu futuro.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: small;">Ana Rita Amorim</span></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16280828382041627920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-74700133271880600392013-06-07T18:47:00.000-07:002013-06-07T18:47:50.947-07:00Revista da Semana<div class="MsoNormal">
<b>Angola - Presidente de Angola concede a primeira grande
entrevista em 22 anos</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
José Eduardo dos Santos, lidera o país há mais de vinte
anos, e há vinte e dois que não dava uma entrevista. Esta semana decidiu romper
o silêncio. Deu uma entrevista exclusiva à SIC, em Luanda, onde fala da
transição política, e da economia do seu país. Assim como das relações com
Portugal, com o Brasil, com a China e com Israel.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cabo Verde – “Filú” vai liderar bancada parlamentar do PAICV</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Felisberto “Filú” Vieira, deputado e vice-presidente do
PAICV, deverá substituir José Manuel Andrade enquanto líder da bancada
parlamentar da maioria no fim do mandato deste, que termina em Setembro deste
ano. Os apoiantes de Felisberto Vieira, já se movimentam para que a mudança se antecipe,
e aconteça antes do debate sobre o Estado da Nação. No entanto, José Maria
Neves, presidente do PAICV, avisa que em Julho será avaliado o desempenho do
atual líder e, “se for necessária a mudança, fá-la-emos”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Moçambique – PR promulga Lei que cria novas autarquias</b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">O Presidente da República,
Armando Emílio Guebuza, no uso das aptidões que lhe são concedidas pelo número
1, do artigo 163 da Constituição da República de Moçambique, decretou e mandou
publicar a Lei número 11/2013 referente à criação de novas autarquias.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Guiné-Bissau – Remodelações na ANP</b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
O novo Governo da Guiné-Bissau vai ter três ministros de
Estado, de acordo com a nova orgânica divulgada hoje em Bissau através de um
decreto do Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo.</div>
<div class="MsoNormal">
<i><b><br /></b></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><b>Cláudia Évora</b></i></div>
LusONDA Políticahttp://www.blogger.com/profile/01623849547413830217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-87980783364053846032013-06-07T03:28:00.000-07:002013-06-07T03:28:01.372-07:00Portugal, o país preferido<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
Eles estão por a toda a parte. Há imigrantes
brasileiros por cada metro quadrado, alguns legais, outros nem tanto. Na Tapada
das Mercês, bem no centro da Linha de Sintra, existem lojas fundadas por estes
imigrantes porta sim, porta não. Uma destas lojas pertence a Grace Santos,
proprietária do Café Mirante à cerca de um ano. Aqui param vários brasileiros e
portugueses, que vêm á procura das especialidades do Brasil, o único tipo de
alimentos que a proprietária comercializa no estabelecimento. Grace, residente no nosso
país à doze anos, tem um curso de cabeleireira, mas a necessidade falou mais
alto e ela viu-se obrigada a trabalhar em qualquer coisa. ‘<b>O imigrante não pode pensar em trabalhar naquilo em que estudou, ele
quando vem tem que pegar em qualquer coisa.</b>’, explica a mesma, com o
característico sotaque. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
Já Ivone Peiptz, nascida no país carioca mas crescida
nos Estados Unidos da América revela que <a href="" name="_GoBack"></a>não tinha muita
vontade de vir para Portugal, decisão que fora tomada devido ao marido. Gosta
de Portugal, ao contrário do sobrinho, de 21 anos, que regressou ao Brasil
recentemente. Com um curso para técnico oficial de contas, Ivone conta que o
sobrinho ingressou no nosso país sobretudo para estudar e trabalhar ao mesmo
tempo. Não conseguiu, devido à dificuldade actual em arranjar emprego. ‘<b>Além disso, ele acha que a vida no Brasil é
muito mais divertida, é mais a cara dele. As pessoas são muito mais soltas no
Brasil. E também ele lá pode estudar e trabalhar numa firma com contrato, não é
como aqui.</b>’, explica. E tal como o sobrinho de Ivone, Mara Vieira também
sentiu grandes dificuldades em arranjar emprego. Residente em Portugal há
quatro anos, a cabeleireira conta que esperava melhor do nosso país. ‘<b>Vim para viver melhor, uma vez que a
economia portuguesa é muito mais forte, mas estou um pouco desiludida. Esperava
um país melhor.</b>’, revela. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
Mas nem todos os imigrantes saem do Brasil devido
a dificuldades financeiras. Que o diga Anne Oliveira, filha de uma portuguesa. Foi
um pequeno sequestro que ditou o destino. Em 2004, a mãe de Anne fora
sequestrada em pleno Rio de Janeiro, motivo pelo qual levou a portuguesa a
desenvolver Síndrome de Pânico, uma doença que faz com a pessoa tenha vários
ataques de pânico por dia. A perturbação fez com que a mãe de Anne sentisse
necessidade em passar uns dias em Portugal, com a família. A segurança que o
nosso país oferece encantou-a de tal forma que, de repente, a mãe de Anne
propôs uma mudança radical para Lisboa. Porém, os primeiros meses foram um
pouco difíceis para Anne e a sua família. ‘<b>Não
tinha um único amigo por cá e se me virassem de cabeça para baixo não caía uma
moeda de cinquenta cêntimos. Estava habituada a ter mesada e todo fim-de-semana
correr pro shopping para comprar roupas e de repente tinha que comprar casacos
de inverno e botas na feira.</b>’, relembra Anne, que tinha uma vida abastada
antes de vir para Portugal. Vida esta que a família de Anne recuperou. Em 2011,
a mãe de Anne foi promovida, o que permitiu o regresso à vida confortável de
outrora. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
Língua, clima, segurança, poder de compra são os
principais factores de escolha por Portugal, de acordo com os entrevistados. ‘<b>Muitos brasileiros fazem a conversão entre
euro e o real (a moeda do Brasil) e acham que Portugal é uma mina de ouro e que
voltarão para o Brasil milionários depois de passarem uma temporada por cá. O
que é, claramente, um mito.</b>’, conta Anne, que em breve regressará ao país
de origem com o namorado, que recebeu uma proposta de trabalho para o país carioca.
Anne é a única entrevistada que mostra entusiasmo em regressar ao Brasil. Ivone
até pondera sair de Portugal, mas só se for para voltar à América do Norte. Já
Grace e Mara não poem essa hipótese em questão. ‘<b>Se o café fechar, eu pego em outra coisa. Voltar eu não volto. Além
disso, o meu filho é praticamente português, está integrado, não tem ligação
nenhuma com o Brasil, não ia querer voltar. E depois tem o que está aqui na
minha barriga, esse vai ser português</b>’, conta Grace, grávida do segundo filho.
E são os filhos que também constituem um entrave ao regresso de Mara. ‘<b>O meu filho adaptou-se bem, ele nem quer
voltar. E eu também só voltava se ficasse desempregada.</b>’, revela Mara, que
teve dificuldades em se adaptar ao nosso país, ao contrário de Anne que se
adaptou muito bem a Portugal, apesar de sentir algumas discrepâncias entre os
dois povos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
‘E a crise’? Ivone Peiptz acredita que ela não irá
acabar, mas Anne Oliveira não partilha dessa opinião, achando que a conjuntura
terá um fim, apesar de ainda estar longe. ‘<b>Acho
que ainda vai demorar uns bons anos para tudo voltar aos eixos, mas sim,
acredito que conseguiremos sair do buraco’, </b>conta a estudante de 25 anos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<b>Rute
Fidalgo<o:p></o:p></b></div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-2604932507540721992013-06-06T15:40:00.000-07:002013-06-06T15:41:23.149-07:00Agenda Cultural<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">De 6 a 13 de Junho</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGebJ9Zb9-j3ttdDy24JtFgtJJHPignWHRDsRGcfxLAwUDhYJWz5hW-o3HSd8dSPccsSBkGiMzscY4Ty3m_JNq4BohnP9sDeJmvtiTm555G13tiwREHOr1p4mWqsRMj9YSLPx4ttaHeGQ/s1600/agenda.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGebJ9Zb9-j3ttdDy24JtFgtJJHPignWHRDsRGcfxLAwUDhYJWz5hW-o3HSd8dSPccsSBkGiMzscY4Ty3m_JNq4BohnP9sDeJmvtiTm555G13tiwREHOr1p4mWqsRMj9YSLPx4ttaHeGQ/s320/agenda.jpg" width="320" /></a></span></div>
<br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">7 de Junho<br />Doudou Nganga<br />Café Tati - a partir das 22h<br />Entrada livre<br /><br />7 de Junho<br />Ana Firmino<br />B.leza - a partir da meia noite<br />Entrada: 10€ (consumo incluído)<br /><br />8 de Junho<br />Noite Intercultural Nepal/ Guiné-Bissau<br />Sede de Associação Solidariedade Imigrante - a partir das 20h<br />Entradas a 5€<br /><br />8 de Junho<br />Doudou Nganga<br />B.leza - a partir das 22h<br />Entrada a 6€<br /><br />8 de Junho<br />Roots - Dança inspirada na Cultura Africana<br />Auditório Municipal Ruy de Carvalho - a partir das 21.30h<br />Entrada livre<br /><br />8 de Junho<br />Amazônia Festival<br />Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve<br />Entrada livre<br />
<br />
8 de Junho<br />
Novas Tendências Brasileiras - Festa da Música Brasileira<br />
Espaço Brasil - a partir das 22h<br />
Entradas a 10€<br />
<br />
9 de Junho<br />
Exposição Itinerante Lygia Clark<br />
LX Factory<br />
Entrada livre<br />
<br />
9 de Junho<br />
Festa da Música Brasileira<br />
Espaço Brasil - a partir das 18h<br />
Entradas a 10€</span><br />
<br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
Iolanda Rosa</span>Culturahttp://www.blogger.com/profile/03008732609750183324noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-38893083470958177502013-06-06T12:37:00.001-07:002013-06-06T12:37:46.693-07:00Futebolista morto na Costa do Marfim<div class="MsoNormal">
Um ataque a um autocarro que transportava uma equipa de futebol
da segunda divisão resultou num morto e 23 feridos graves.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tudo aconteceu na noite de terça para quarta-feira na altura
em que o autocarro que transportava a equipa ES Bafing, da Costa do Marfim voltava
de um jogo para o campeonato. O autocarro foi alvo de uma emboscada por parte
de um grupo armado. A insegurança e os confrontos têm aumentado gradualmente
desde o inicio da crise politica em 2011. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cátia Martins</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16280828382041627920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-49848510681627233522013-06-05T10:38:00.000-07:002013-06-05T10:38:13.323-07:00Polícia angolana nega envolvimento na morte de dirigentes da UNITA<div style="background: white; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A Polícia Nacional de Angola refutou as acusações da UNITA,
principal força da oposição, de que estaria envolvida na morte de dois
dirigentes locais do partido, no fim-de-semana, no município de Cacuaco,
Luanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="subcaixacontainer" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 15pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Num
comunicado citado pela agência Angop, a Polícia Nacional considera as acusações
da UNITA ( União Nacional para a Independência Total de
Angola) “gratuitas”, rejeita-as e admite levar o caso à Justiça.</span></div>
<div class="subcaixacontainer" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 15pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">O segundo comandante-geral, Paulo Almeida, também se pronunciou.
Disse que a corporação está a investigar a autoria e motivações dos assassinos
dos dois dirigentes – António Zola Kamuku, secretário comunal do Kikolo, e
Filipe Sachova Chakussanga, inspector municipal do partido no Cacuaco – e
desligou os casos das motivações políticas que lhes são atribuídas pela UNITA.
Refutou também o envolvimento de agentes.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">“Até ao momento não temos razões para atribuir estes crimes a
alguma motivação que não seja passional, ajustes de contas ou de carácter
social”, disse, citado pela Angop. “A UNITA sempre acusou terceiros por
qualquer morte, até por doença, de modo que isso não soa a estranho. Morreram,
talvez, por qualquer situação delituosa que ocorreu, mas não tem nada a ver com
a acção da Polícia Nacional.”</span></div>
<div class="subcaixacontainer" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 15pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">João Ribeiro</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16280828382041627920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-79901645906128132962013-06-05T02:52:00.000-07:002013-06-05T02:52:00.556-07:00Festas de Lisboa’13- Andar em festa<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvDGkTI0fqRylE9k9IeY3KYAcy_p-Dvy2NVob4jrz4m55Cv1LAcg6nZ3WpP8tYatwT1mj2wYFSjsqDDVIMXBAm4At6nTjx8jHuCM_tnqhWfEmjOjRX2TStQEZnDJAQvdsFaxskZ7yYHhB/s1600/festas13_logo_2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvDGkTI0fqRylE9k9IeY3KYAcy_p-Dvy2NVob4jrz4m55Cv1LAcg6nZ3WpP8tYatwT1mj2wYFSjsqDDVIMXBAm4At6nTjx8jHuCM_tnqhWfEmjOjRX2TStQEZnDJAQvdsFaxskZ7yYHhB/s200/festas13_logo_2.png" width="200" /></a><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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<v:imagedata o:title="festas13_logo_2" src="file:///C:\Users\tmn\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png">
<w:wrap type="square">
</w:wrap></v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Junho
é um mês de alegria, sardinhas e festas. <br />
E no meio de uma programação recheada, acontecem os <i><u>Microbailes.<br />
</u></i>São bailes móveis, que acontecem em lugares improváveis, no meio dos largos e ruas, destinados a todos aqueles que
por ali passam e queiram dançar ou só ouvir boa música. <br />
É uma oportunidade de diversão para toda a família, que decorrerá nos dias
7,14,21 e 28 de Junho, das 19h30 às 21h, e ainda nos dias 4 e 6 de Julho, e o
acesso é gratuito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 Jun</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
Rua do Benformoso, nº 270 -<br />
Largo da severa<br />
<b>14 Jun</b><br />
Rua da cruz aos poiais, n.º 25 -<br />
Rua da Boavista c/ o Beco da Boavista<br />
<b>21 Jun</b><br />
Cimo da calçada da Bica Grande -<br />
Travessa do cotovelo<br />
<b>28 Jun</b><br />
Rua de santa Justa, n.º 5 -<br />
Largo da madalena<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 Jul</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
Mercado da Ribeira<br />
<b>6 Jul</b>, 21h30 > 23h<br />
“Bailão” no Largo de S. Domingos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aline
Araújo<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-75768486767570317992013-06-04T11:35:00.000-07:002013-06-04T11:35:20.595-07:00Presidente de Angola dispensa comandante da polícia de Luanda<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">José
Eduardo dos Santos, presidente de Angola, dispensou a comissaria-chefe
Elizabeth Ranque Franque, que pertencia à Polícia Nacional de Luanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
demissão ocorreu esta segunda-feira, depois de um fim-de-semana violento em
Luanda que acabou em cinco mortes e a que o principal partido da oposição, a
UNITA (União Nacional para a Independência Total), atribuiu contornos políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj3iJNyuuDbwT26WWCalJxUlsiE8XNDI9bMybLjZMkRR4ug1aYVdH1-RaryfUeakr7mhyUURnYlLGfvxWt4FXzlNpDhKDMsoSJg6tiSDUZqjPwLMBy78LujZhCcp3O6ej0Al723L_xCs4/s1600/775803.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj3iJNyuuDbwT26WWCalJxUlsiE8XNDI9bMybLjZMkRR4ug1aYVdH1-RaryfUeakr7mhyUURnYlLGfvxWt4FXzlNpDhKDMsoSJg6tiSDUZqjPwLMBy78LujZhCcp3O6ej0Al723L_xCs4/s320/775803.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Três agentes foram
assassinados, na madrugada de sábado, no município de Cacuaco, Luanda. Ainda não
se sabe quem foi o responsável pelo crime. A UNITA culpou a polícia de ter
morto dois dos seus dirigentes em Kikolo, Luanda, na noite de sábado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> A UNITA colocou um texto no seu sítio da internet onde atribuiu
a um militante de Cacuaco a afirmação de que se estava perante uma “reedição da
caça ao homem” para a “eliminação seletiva dos militantes” do partido. Também
atribuiu a um “observador desconhecido” a declaração de que a mortes dos polícias
poderia “ser usada como pretexto para a eliminação dos quadros fortes da
UNITA", em Luanda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Elizabeth Ranque Franque também era delegada provincial
do Ministério do Interior. A sua exoneração vai obrigar a alguns arranjos nas
estruturas da chefia da Polícia Nacional. A antiga comissaria passa a ser
conselheira do comandante geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O comissario António Maria Sita é o novo comandante
provincial de Luanda, que foi dispensado do cargo de comandante provincial e
delegado do Ministério do Interior na província do Cunene.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Inês Sabino</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/16280828382041627920noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-4433075980780256322013-06-04T03:02:00.000-07:002013-06-04T03:02:36.891-07:00A Empresária do Axé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1HUquSUZC_4vq59W31FYZyUcbTDiLB8xZA7AcI_omhe4SCENA4ZCq_Hh-Wy6PCNcvkauZ52r9aa4zooJSCHLZXk_fXJkGWUgvuhhG62haW3lYMLkaylC9GvpqeVOHiAEeLxys-eg_s4rB/s1600/thmb2-300x252.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1HUquSUZC_4vq59W31FYZyUcbTDiLB8xZA7AcI_omhe4SCENA4ZCq_Hh-Wy6PCNcvkauZ52r9aa4zooJSCHLZXk_fXJkGWUgvuhhG62haW3lYMLkaylC9GvpqeVOHiAEeLxys-eg_s4rB/s1600/thmb2-300x252.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ivete Maria Dias de Sangalo Cady, é a atual embaixadora da
ONU contra o tráfico de seres humanos. É cantora, compositora, atriz e modelo,
mas, existe uma faceta que poucos conhecem: é empresária. Estima-se que o seu
património ronde os 132 milhões de Reais.
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">É proprietária da produtora Caco de Telha, que já faturou
mais de oitenta milhões de Reais, ligada a diversas áreas de entretenimento
desde a produção de eventos, gravação de discos, e organização de espetáculos. Com
esta produtora, emprega 220 trabalhadores.
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Para além disto, possui um trio- Demolidor Y (Camião
adaptado, com equipamento sonoro, para a apresentação de música ao vivo), o
Bloco e camarotes, no carnaval do Brasil, Cerveja e Cia, e é sócia do Bloco
Coruja. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Num futuro próximo, Ivete planeia criar uma fundação, para
apoiar os mais necessitados e construir uma casa de espetáculos, na Bahia. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vencedora de vários prémios, conta com vinte anos de
carreira, é dona de sucessos como Festa e Poeira. Bate recordes mundiais de vendas
de CDs e DVDs e é a única artista a participar em todas as edições do Rock in
Rio Portugal. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ivete Sangalo nasceu em 1972, no Juazeiro, Bahia. É casada
com Daniel Cady, nutricionista, do qual tem um filho. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Pedro Emídio </span></div>
CCC Lusófonahttp://www.blogger.com/profile/15510277688077884700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9127396220292565843.post-73002222354253565432013-06-03T15:08:00.001-07:002013-06-03T15:08:53.557-07:00Guiné-Bissau: Rui Barros é considerado, pela Comissão Executiva do PRS, responsável pela “postura unilateral"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2ZgDLNMX92mweM0RLvDsdmHBF-gKydR-YcoErHwh3FEIwa7K7I1bvsF8ORQ85GT31ZvvPtRUDSl-0gmex8262_IaJWHoSFFYIEOIcVGbbM7C8HhueMSnp6eEWDMh2cbTX9M3c978Rpuun/s1600/Partido+Renova%C3%A7%C3%A3o+Social.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2ZgDLNMX92mweM0RLvDsdmHBF-gKydR-YcoErHwh3FEIwa7K7I1bvsF8ORQ85GT31ZvvPtRUDSl-0gmex8262_IaJWHoSFFYIEOIcVGbbM7C8HhueMSnp6eEWDMh2cbTX9M3c978Rpuun/s1600/Partido+Renova%C3%A7%C3%A3o+Social.png" height="146" width="200" /></a></div>
Segundo a Comissão
Executiva do Partido de Renovação Social (PRS), Rui Duarte Barros, Primeiro-ministro
de transição, é o responsável pelo que este considera “pouco sentido de Estado,
declarado por uma “postura unilateral”.<br /><div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />Esta acusação do PRS
surgiu numa nota de imprensa, com a data de 30 de Maio, assinada, justamente,
pelo Presidente do partido, Alberto Mbunhé Nambeia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />Esta atitude do PRS
deve-se à carta dirigida pelo Primeiro-ministro de transição, Rui Duarte
Barros, à Direção Superior do partido. Esta tinha o pressuposto de obter uma reação
sobre as pastas ministeriais atribuídas ao PRS, no quadro da projetada
remodelação governamental em curso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />No comunicado feito
pelo PRS afirmava o seguinte, “A Comissão Executiva, além de discordar
totalmente da proposta do Primeiro-ministro, lembra que a metodologia de
repartição contida na proposta, agora apresentada, não tem minimamente em conta
o Memorando de Entendimento assinado entre o PRS e o PAIGC, na presença da
Comunidade Internacional, que não só o apoiou como ainda se congratulou com a
referida iniciativa”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />O partido comunicou
ainda que não poupará esforços no sentido de tornar exequível o retorno à regularidade
constitucional, fazendo um apelo à Comunidade Internacional para se manter
atenta às manobras, catalogadas como “obscuras que manifestamente não estão a velar pelos superiores interesses
da nação guineense nesta remodelação governamental”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />A Comissão Executiva do PRS, relativamente aos deputados da
bancada do PRS e do PAIGC, reafirmou a cooperação à postura responsável de
ambos os grupos parlamentares, na adoção de importantes instrumentos jurídicos
de transição, designadamente o Pacto de Transição, o Roteiro de Transição e o
Acordo de Princípios, comprovando, deste modo, a sua maturidade política ao
prezar o acordo obtido nos encontros já realizados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />O PRS estimulou as
entidades responsáveis pela transição a continuarem a negociar com o PRS e o
PAIGC, os signatários do memorando de entendimento, com o propósito de se
conseguir uma solução digna na constituição de um Governo remodelado de
inclusão e de base alargada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />Para concluir, a
Comissão Executiva do partido afirmou, mais uma vez, a sua inteira convicção no
prosseguimento da salvaguarda dos legítimos interesses da nação guineense. <br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br />
</span>De referir ainda que,
recentemente, as duas formações políticas assinaram, em Bissau, um memorando de
unanimidade sobre a formação de um novo Governo de inclusão. No entanto, o
modelo de distribuição das pastas não foi observado pelo Chefe do Governo de
transição, que, na passada semana, tinha proposto novas formas de distribuição
das pastas ministeriais, medida esta que não foi bem aceite pelo PRS e pelo
PAIGC.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />Fonte: Jornal Digital – Notícias em tempo real, 3 de Junho
de 2013 16:13h<br />
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<!--[endif]--></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<i><b>Cláudia Évora</b></i></div>
LusONDA Políticahttp://www.blogger.com/profile/01623849547413830217noreply@blogger.com0