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segunda-feira, 25 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Tribunal sul-africano mantém sob detenção nove polícias acusados de homicídio de moçambicano

Os advogados de defesa dos nove polícias tinham alegado
não haver provas quanto ao envolvimento dos mesmos na morte do taxista. No
entanto, as imagens gravadas por populares, mostram Mido Macia a ser
agredido e depois arrastado por uma carrinha da polícia por vários metros, a 26
de fevereiro. Nesse mesmo dia, o taxista apareceu morto na sua cela e
apresentava diversos ferimentos, incluindo uma hemorragia cerebral.
Os advogados dos polícias acusados contestaram dizendo
que, dias antes, Macia tinha matado cinco crianças num acidente de viação e que
os ferimentos que apresentava resultavam dessa colisão. A defesa parece seguir
o caminho de que o moçambicano era um homem violento, tendo resistido à prisão.
Cátia Martins
Governo Moçambicano “desconhece” Xenofobia
Na passada
quinta-feira, 28 de Fevereiro, um jovem taxista, Moçambicano, morreu após oito polícias,
Sul-Africanos, o terem amarrado a um carro policial, arrastado cerca de 400
metros e espancado, já na esquadra.
Aquilo
que o Governo Moçambicano refere como “boa vizinhança” entre os dois Países,
não parece refletir-se na relação entre os cidadãos.
Em África do Sul, o presidente
Jacob Zuma considera as imagens do acidente "horríveis, perturbadoras e
inaceitáveis", refere estar a acompanhar o caso de perto e presta ainda um
pedido de desculpas a Moçambique.
Por
outro lado, a Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH), indignada com a
polícia Sul-Africana, acusa-a de estrangeirismo. Existem, ao longo da história,
vários casos de xenofobia por parte das autoridades e da população Sul-Africana
para com os Moçambicanos, casos agora relembrados pela presidente da LDH, Alice
Mabote.
A LDH e o povo, vêm a reação por
parte do Governo Moçambicano como insuficiente: “Este deve lutar pelos direitos
do seu povo”;”O Governo tem obrigação de fazer muito mais pelos seus cidadãos”
referem o Moçambicanos.
O aparente entendimento político
parece, assim, camuflar a frequente prática de violência xenófoba, por parte
dos Sul-Africanos.
Rita Afonso
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