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segunda-feira, 25 de março de 2013

Graça Simbene Machel


Graça Simbene Machel nasceu em Incadine, uma província de Gaza, no dia 17 de Outubro de 1945. É uma política e activista dos direitos humanos.
Foi a primeira-dama de Moçambique, em 1976, quando se casou com Samora Machel, o primeiro presidente de Moçambique, morto em 1986. Em 1998, casou-se com Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul.

Graça Machel formou-se como Bacharel em Filologia da Língua Alemã pela Universidade de Lisboa. Voltou a Moçambique como professora e lutou clandestinamente com a FRELIMO durante a Luta Armada de Libertação Nacional. Foi Ministra da Educação e da Cultura no primeiro governo moçambicano, durante 14 anos, e criou uma organização sem fins lucrativos, a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade.
Em 1990 foi nomeada pelo Secretário Geral da Organização das Nações Unidas para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância. Como reconhecimento do seu trabalho, recebeu a "Medalha Nansen" das Nações Unidas em 1995.

Graça Simbine Machel foi eleita pela revista americana "Time" uma das 100 figuras mais influentes do mundo em 2010. A revista aponta também o papel que ela continua a desempenhar na campanha contra a SIDA e o abuso de crianças e refugiados, afirmando que é uma voz potente de justiça, que foi e sempre será ouvida.

Joana Vieira

terça-feira, 12 de março de 2013

Tribunal sul-africano mantém sob detenção nove polícias acusados de homicídio de moçambicano


O tribunal de Benoni, na África do Sul, decidiu hoje não libertar sob fiança os nove polícias acusados do homicídio de um taxista moçambicano.
Os advogados de defesa dos nove polícias tinham alegado não haver provas quanto ao envolvimento dos mesmos na morte do taxista. No entanto, as imagens gravadas por populares, mostram Mido Macia a ser agredido e depois arrastado por uma carrinha da polícia por vários metros, a 26 de fevereiro. Nesse mesmo dia, o taxista apareceu morto na sua cela e apresentava diversos ferimentos, incluindo uma hemorragia cerebral.
Os advogados dos polícias acusados contestaram dizendo que, dias antes, Macia tinha matado cinco crianças num acidente de viação e que os ferimentos que apresentava resultavam dessa colisão. A defesa parece seguir o caminho de que o moçambicano era um homem violento, tendo resistido à prisão.


Cátia Martins

Governo Moçambicano “desconhece” Xenofobia


  Na passada quinta-feira, 28 de Fevereiro, um jovem taxista, Moçambicano, morreu após oito polícias, Sul-Africanos, o terem amarrado a um carro policial, arrastado cerca de 400 metros e espancado, já na esquadra.              
  
Aquilo que o Governo Moçambicano refere como “boa vizinhança” entre os dois Países, não parece refletir-se na relação entre os cidadãos.
   
Em África do Sul, o presidente Jacob Zuma considera as imagens do acidente "horríveis, perturbadoras e inaceitáveis", refere estar a acompanhar o caso de perto e presta ainda um pedido de desculpas a Moçambique.
  Por outro lado, a Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH), indignada com a polícia Sul-Africana, acusa-a de estrangeirismo. Existem, ao longo da história, vários casos de xenofobia por parte das autoridades e da população Sul-Africana para com os Moçambicanos, casos agora relembrados pela presidente da LDH, Alice Mabote.
A LDH e o povo, vêm a reação por parte do Governo Moçambicano como insuficiente: “Este deve lutar pelos direitos do seu povo”;”O Governo tem obrigação de fazer muito mais pelos seus cidadãos” referem o Moçambicanos.
O aparente entendimento político parece, assim, camuflar a frequente prática de violência xenófoba, por parte dos Sul-Africanos.

Rita Afonso