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terça-feira, 7 de maio de 2013

Guiné - Opositores Políticos em audiências


A União para a Mudança (UM) responsabilizou os seus opositores políticos, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), pelo impasse político que os Guineenses atravessam.
            A UM acredita que esta situação pode conduzir o país a uma nova derrapagem com consequências negativas, e à continuação da falta de ajuda por parte dos países internacionais e os seus parceiros. A União para a Mudança apelou, assim, ao Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, que assumisse as suas responsabilidades, agindo em conformidade com as propostas apresentadas, de forma a tirar o país da presente situação.
Assim, Nhamadjo, iniciou ontem, dia 6 de maio, audiências com os três principais partidos no Parlamento para discutirem a situação politica vivida no país e para analisar a possível formação de um novo Governo.
À saída das audiências, realizadas em separado, os três partidos em declarações, afirmaram que discutiram com o Presidente “quais os passos necessários para tirar o país da situação em que se encontra” diz Victor Pereira, porta-voz do PRS. O líder do PRID (Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento), Afonso Té, acrescentou ainda que passou em revista “os últimos 12 meses” em que o país é gerido pelas autoridades de transição, para conseguirem chegar a alguma conclusão.
Hoje, dia 7 de maio, Serifo Nhamadjo vai prosseguir com as consultas, recebendo os partidos políticos sem assento parlamentar.

Rita Afonso

terça-feira, 26 de março de 2013

Guiné-Bissau, o segundo regime mais autoritário do Mundo


Índice da Democracia realizado pela revista americana The Economist, coloca guineenses logo a seguir à Coreia do Norte.
No ano de 2012, este mesmo estudo, colocava a Guiné-Bissau no 157º lugar da tabela, nove posições abaixo da que ocupa atualmente.
Na quinta edição desta investigação, entre 167 países e territórios analisados com a classificação de regime autoritário, a Guiné-Bissau ocupa o 166º lugar. Este índice analisa as democracias de 165 estados independentes e dois territórios, qualificando-os como democracias plenas, democracias imperfeitas, regimes híbridos (considerados democracias) ou regimes autoritários (considerados ditatoriais).
Todos os estados são analisados em cinco categorias: método eleitoral e pluralismo, isto é, se o método é limpo, sem fraudes; funcionamento do governo; participação política; cultura política; liberdades cívicas. Com um máximo de 10 pontos, a Guiné-Bissau conseguiu recolher apenas 1.43, aparecendo atrás de países como a Síria, o Chade ou o Turquemenistão. Já na edição de 2011 do índice, este cenário era um pouco inverso. Pois o país ocupava o 157º lugar com uma pontuação de 1.99 à frente da Síria, Irão, Chade e Guiné-Equatorial.
Sem nos esquecermos que a Guiné-Bissau sofreu um golpe de Estado, que derrubou os dirigentes eleitos, a 12 de Abril do ano passado, desde então tem vindo a passar um período de transição. A grande maioria da comunidade internacional não reconhece as autoridades de transição e cancelou os apoios. 

Cláudia Évora

terça-feira, 19 de março de 2013

Dilma Rousseff no Vaticano


Dilma Rousseff, presidente do Brasil, esteve esta manhã com o novo Papa, Francisco I, onde assistiu à missa inaugural do pontificado do Papa Argentino.
Foram vários os chefes de estado e de governo que se deslocaram ao Vaticano, onde fizeram fila para cumprimentar o pontífice.
Segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Despachos da Presidência da República Federativa do Brasil, Dilma deverá encontrar-se amanhã com o Papa, numa cerimónia mais reservada.
A presidente afirmou esta segunda-feira , que tem intenção de falar com o novo Papa sobre a “pobreza e a fome”, sendo um dos principais temas de conversa.
O Brasil está a aguardar o que se irá concluir das conversas entre o Papa e a presidente e se dessa conversa surgirão novas medidas que servirão para melhorar a vida de várias pessoas que passam por estes dois fatores negativos.
Os Brasileiros aguardam, também, a visita do Papa à “Jornada Mundial de Juventude”, que se irá realizar em Julho no Rio de Janeiro.



Tânia Costa

terça-feira, 12 de março de 2013

Governo Moçambicano “desconhece” Xenofobia


  Na passada quinta-feira, 28 de Fevereiro, um jovem taxista, Moçambicano, morreu após oito polícias, Sul-Africanos, o terem amarrado a um carro policial, arrastado cerca de 400 metros e espancado, já na esquadra.              
  
Aquilo que o Governo Moçambicano refere como “boa vizinhança” entre os dois Países, não parece refletir-se na relação entre os cidadãos.
   
Em África do Sul, o presidente Jacob Zuma considera as imagens do acidente "horríveis, perturbadoras e inaceitáveis", refere estar a acompanhar o caso de perto e presta ainda um pedido de desculpas a Moçambique.
  Por outro lado, a Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH), indignada com a polícia Sul-Africana, acusa-a de estrangeirismo. Existem, ao longo da história, vários casos de xenofobia por parte das autoridades e da população Sul-Africana para com os Moçambicanos, casos agora relembrados pela presidente da LDH, Alice Mabote.
A LDH e o povo, vêm a reação por parte do Governo Moçambicano como insuficiente: “Este deve lutar pelos direitos do seu povo”;”O Governo tem obrigação de fazer muito mais pelos seus cidadãos” referem o Moçambicanos.
O aparente entendimento político parece, assim, camuflar a frequente prática de violência xenófoba, por parte dos Sul-Africanos.

Rita Afonso