terça-feira, 26 de março de 2013

Guiné-Bissau, o segundo regime mais autoritário do Mundo


Índice da Democracia realizado pela revista americana The Economist, coloca guineenses logo a seguir à Coreia do Norte.
No ano de 2012, este mesmo estudo, colocava a Guiné-Bissau no 157º lugar da tabela, nove posições abaixo da que ocupa atualmente.
Na quinta edição desta investigação, entre 167 países e territórios analisados com a classificação de regime autoritário, a Guiné-Bissau ocupa o 166º lugar. Este índice analisa as democracias de 165 estados independentes e dois territórios, qualificando-os como democracias plenas, democracias imperfeitas, regimes híbridos (considerados democracias) ou regimes autoritários (considerados ditatoriais).
Todos os estados são analisados em cinco categorias: método eleitoral e pluralismo, isto é, se o método é limpo, sem fraudes; funcionamento do governo; participação política; cultura política; liberdades cívicas. Com um máximo de 10 pontos, a Guiné-Bissau conseguiu recolher apenas 1.43, aparecendo atrás de países como a Síria, o Chade ou o Turquemenistão. Já na edição de 2011 do índice, este cenário era um pouco inverso. Pois o país ocupava o 157º lugar com uma pontuação de 1.99 à frente da Síria, Irão, Chade e Guiné-Equatorial.
Sem nos esquecermos que a Guiné-Bissau sofreu um golpe de Estado, que derrubou os dirigentes eleitos, a 12 de Abril do ano passado, desde então tem vindo a passar um período de transição. A grande maioria da comunidade internacional não reconhece as autoridades de transição e cancelou os apoios. 

Cláudia Évora

Sem comentários:

Enviar um comentário