Índice da Democracia realizado pela revista americana The Economist, coloca guineenses logo a
seguir à Coreia do Norte.
No ano de 2012, este mesmo estudo, colocava a Guiné-Bissau
no 157º lugar da tabela, nove posições abaixo da que ocupa atualmente.
Na quinta edição desta
investigação, entre 167 países e territórios analisados com a classificação de
regime autoritário, a Guiné-Bissau ocupa o 166º lugar. Este índice analisa as
democracias de 165 estados independentes e dois territórios, qualificando-os
como democracias plenas, democracias imperfeitas, regimes híbridos
(considerados democracias) ou regimes autoritários (considerados ditatoriais).
Todos os estados são analisados
em cinco categorias: método eleitoral e pluralismo, isto é, se o método é
limpo, sem fraudes; funcionamento do governo; participação política; cultura
política; liberdades cívicas. Com um máximo de 10 pontos, a Guiné-Bissau
conseguiu recolher apenas 1.43, aparecendo atrás de países como a Síria, o
Chade ou o Turquemenistão. Já na edição de 2011 do índice, este cenário era um
pouco inverso. Pois o país ocupava o 157º lugar com uma pontuação de 1.99 à
frente da Síria, Irão, Chade e Guiné-Equatorial.
Sem nos esquecermos que a
Guiné-Bissau sofreu um golpe de Estado, que derrubou os dirigentes eleitos, a
12 de Abril do ano passado, desde então tem vindo a passar um período de
transição. A grande maioria da comunidade internacional não reconhece as
autoridades de transição e cancelou os apoios.
Cláudia Évora
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