sexta-feira, 22 de março de 2013

Economia: Resumo da Semana


Angola pode vir a diminuir importação de bebidas: Se conseguir aproveitar a capacidade das empresas angolanas, o país africano poderá mesmo vir a diminuir a importação de bebidas. A notícia foi dada pela AIA (Associação Industrial de Angola), que acredita nas potencialidades das empresas angolanas, fazendo com que se poupem  cerca de 60 bilhões de kwanzas, dinheiro que é na sua maioria gasto em taxas de transportação.

Bic Angola pode vir a ficar com o BPN-IFI de Cabo Verde: O Bic, banco Angolano, poderá vir a assinar um contrato que visa a aquisição da Instituição Financeira Insular de Cabo Verde, aquisição cujo valor ainda é desconhecido. Com isto, o banco BIC reforça ainda mais a sua presença em África, banco este que se encontra no quarto lugar das instituições que obtém maiores lucros.

Países Lusófonos convidados a investir em Portugal: Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia, revelou, na passada terça-feira, que Portugal necessita de mais investimentos por parte dos países de língua portuguesa, uma vez que estes estão a crescer a nível económico. “Gostaria de ver cada vez mais investimento angolano em Portugal, investimento moçambicano, brasileiro e de todos os outros países da CPLP” proferiu o ministro na apresentação do projecto ‘Lusofonia Económica-Plataforma CPLP’, projecto que engloba a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e a Associação Industrial Portuguesa.

Cabo Verde investe 26 milhões de dólares para combate aos mais desfavorecidos: O Governo cabo-verdiano desenvolveu um programa que visa apoiar mulheres e jovens desfavorecidos. Com nome de ‘Oportunidades’, este projecto vem dar continuidade ao Programa de Luta contra a Pobreza no Meio Rural. De acordo com Ramiro Azevedo, coordenador do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza, o objectivo deste programa é “uma maior responsabilização das pessoas que recebem os recursos, que devem reembolsar parte do investimento que vai constituir num fundo local", que irá permitir "às comunidades e regiões ter recursos para continuar todo o processo de apoio às camadas mais desfavorecidas no processo de desenvolvimento". Em Cabo-Verde, as famílias mais pobres são lideradas pelas mulheres e que os níveis de desemprego dizem respeito maioritariamente a jovens, explicação para a escolha dos alvos do programa financeiro. Para José Maria Neves, o primeiro-ministro, este programa tentará reduzir a pobreza em cerca de 20%

 Rute Fidalgo

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