quarta-feira, 13 de março de 2013

As Mulheres Lusófonas ainda são discriminadas?

Hoje em dia, as mulheres encontram vários fatores que as afastam do poder político. Nos Países lusófonos, encontram várias oposições e críticas e sofrem ainda de discriminação.
Sobretudo em países como Angola, Cabo verde e Moçambique, que, em comparação com Portugal e Brasil, não aceitam tão bem a mulher e não têm ainda uma política fortemente definida, apesar de a estarem desenvolver.
Em Portugal e no Brasil existem cargos que já são bem assistidos às mulheres, mas mesmo assim, não tanto, em relação ao poder de execução dos homens.
De todos os países lusófonos, existe um país que já adere ao poder político liderado por uma mulher: O Brasil.
No Brasil, a proclamação da República foi em 1889, mas só em 1932, as mulheres tiveram o direito de votar efetivamente.
 Hoje o Brasil é comandado, pela primeira vez, por uma Mulher. Uma Presidente da República, que luta pelos direitos das mulheres na via política, sabendo que ,ainda assim, existe quem desvalorize o trabalho e a credibilidade das mulheres na política.
Dilma Rouseff, presidente do Brasil, Confessa que já se sentiu discriminada por ser mulher: “Eu acho interessante o fato de que a mulher, quando ela exerce um cargo com alguma autoridade, sempre é tachada de dura, rígida, dama de ferro ou qualquer coisa similar. E eu acho isso, de fato, um estereótipo. É um padrão, uma camisa de força que tentam enquadrar em nós mulheres.”

Dilma relata que ainda existe muita gente no Brasil, que não aceita uma mulher no “comando”, e que duvida do potencial feminino.
Apesar deste cenário, Dilma sempre encontrou apoio de várias pessoas do Estado Brasileiro e de um povo que votou e acreditou no seu forte potencial, embora sendo mulher.
 Alguns desvalorizam-na por ser mulher,outros criticam o seu “temperamento duro e frio”, mas a Presidente responde a essas acusações, não se deixando calar, e explicando o porquê da sua forma de ser e agir na vida política. Ela que, anteriormente, já fez parte de um Partido de Trabalhadores e lutou por vários direitos, sendo um deles: A IGUALDADE.
Dilma: "O difícil não é o meu temperamento, mas a minha função. Eu tenho de resolver problemas e conflitos. Não tenho descanso. Não sou criticada porque sou dura, mas porque sou mulher. Sou uma mulher dura cercada por ministros meigos" explica ao Jornal Globo.
Fonte DIREITOS DAS MULHERES - IGUALDADE
A discriminação ainda não encontrou um fim em nenhum dos países Lusófonos, mas ainda há quem não desista de ir além do poder supremo e da superioridade dos homens no mundo da política.
Segundo Dilma, é preciso “não desistir, não calar, lutar por um lugar que tanto pode ser de um homem, como de uma mulher”. Somos todos “iguais” e “todos temos os mesmos direitos”.
Tânia Costa

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