Uma das mais antigas organizações femininas
de carácter sociopolítico em Angola é a OMA (Organização da Mulher Angolana).
Apareceu em 1962 na República Democrática do Congo e deu a possibilidade ,às
Mulheres, de abraçarem a patriótica causa da Luta pela Libertação de Angola
face ao regime colonialista que veio terminar com a independência.
Durante o período da
luta contra o colonialismo, a OMA mobilizou mulheres para a participação em
todas as tarefas de revolução, desde alfabetizar, prestar apoio social a
guerrilheiros e, até mesmo, participar nos combates.
Assim, fruto da pressão exercida pela OMA, em 1988 foram
aprovadas várias medidas legislativas como: o Código da Família; Regulamento da
igualdade de tratamento dos filhos nascidos dentro e fora do casamento.
Em 1991, o Conselho de Ministros aprovou a criação de uma
Secretária de Estado para a Promoção e Desenvolvimento da Mulher que, em 1998 foi
elevado a órgão ministerial e atualmente, é liderado por uma mulher, Genoveva
Lino.
O número de mulheres chamadas a ocupar lugares no Governo
já é considerado aceitável. Cada vez mais a mulher começa a estar representada
na administração Angolana. Mulheres à frente de ministérios e secretarias de Estado
são uma constante na Angola de hoje.
Hoje a OMA defende com
grande ânimo a posição social da mulher, pressionando para que o princípio da
igualdade, consagrado na Constituição, seja cumprido.
Angola é o décimo país do mundo com mais mulheres nos
órgãos de decisão política, um feito que mereceu o elogio do Secretário-Geral
das Nações Unidas, Ban Ki Moon.
Cláudia Martins
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