quarta-feira, 20 de março de 2013

Mulher Angolana e a conquista da emancipação


Uma das mais antigas organizações femininas de carácter sociopolítico em Angola é a OMA (Organização da Mulher Angolana). Apareceu em 1962 na República Democrática do Congo e deu a possibilidade ,às Mulheres, de abraçarem a patriótica causa da Luta pela Libertação de Angola face ao regime colonialista que veio terminar com a independência.
Durante o período da luta contra o colonialismo, a OMA mobilizou mulheres para a participação em todas as tarefas de revolução, desde alfabetizar, prestar apoio social a guerrilheiros e, até mesmo, participar nos combates.
Assim, fruto da pressão exercida pela OMA, em 1988 foram aprovadas várias medidas legislativas como: o Código da Família; Regulamento da igualdade de tratamento dos filhos nascidos dentro e fora do casamento.
Em 1991, o Conselho de Ministros aprovou a criação de uma Secretária de Estado para a Promoção e Desenvolvimento da Mulher que, em 1998 foi elevado a órgão ministerial e atualmente, é liderado por uma mulher, Genoveva Lino.
O número de mulheres chamadas a ocupar lugares no Governo já é considerado aceitável. Cada vez mais a mulher começa a estar representada na administração Angolana. Mulheres à  frente de ministérios e secretarias de Estado são uma constante na Angola de hoje.
Hoje a OMA defende com grande ânimo a posição social da mulher, pressionando para que o princípio da igualdade, consagrado na Constituição, seja cumprido.
Angola é o décimo país do mundo com mais mulheres nos órgãos de decisão política, um feito que mereceu o elogio do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon.

Cláudia Martins

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