Cada
vez mais pessoas, especialmente nestas últimas duas décadas, partem de Portugal
para fazer voluntariado noutros países, o destino mais escolhido e procurado é
Moçambique, revela um estudo da Fundação Fé e Cooperação (FEC), uma organização
que actua na área da cooperação com os países africanos.
O
sector da população que se mostra mais interessado em fazer esta missão
humanitária é o feminino, entre os 20 e os 30 anos, altamente qualificadas
profissionalmente. Essa acção de voluntariado tem-se centrado basicamente em
melhorar três pontos: a educação, a alfabetização e a formação e o apoio à
saúde.
Tudo
começou no ano de 1988, quando nove jovens partiram para S. Tomé e Príncipe e
para a Guiné-Bissau, dando-se o início deste “hábito” de ajudar quem mais
necessita. A partir daí, o número de pessoas preocupadas em ajudar os mais
necessitados tendeu sempre a aumentar. Nos anos de 2000 a 2005, foram mais a
candidatarem-se do que propriamente os que o fizeram desde o ano de 1988 até
2000, e assim sucessivamente, tendo-se registado um número elevado de adesões
do ano de 2005 até 2010, com o total de 710 pessoas que partiram para ajudar na
área da educação e da saúde.
O
voluntariado é uma tarefa que, não só auxilia quem tem mais dificuldades, como
também nos enriquece a nível pessoal e profissional, pois a maior parte das
pessoas sente-se bastante motivada para o fazer e está muitíssimo focada no
processo de aprendizagem que vai adquirir durante a formação.
No
fundo, o objetivo destas pessoas é garantir que todos aqueles que tencionam
ajudar têm boas condições de vida e que tenham os mesmos direitos e deveres que
todos os cidadãos têm, de forma escassear todas as diferenças entre os países
pobres e os países ricos.
Catarina Carvalho
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