quarta-feira, 20 de março de 2013

Um pequeno passo para uma grande ajuda


Cada vez mais pessoas, especialmente nestas últimas duas décadas, partem de Portugal para fazer voluntariado noutros países, o destino mais escolhido e procurado é Moçambique, revela um estudo da Fundação Fé e Cooperação (FEC), uma organização que actua na área da cooperação com os países africanos.
O sector da população que se mostra mais interessado em fazer esta missão humanitária é o feminino, entre os 20 e os 30 anos, altamente qualificadas profissionalmente. Essa acção de voluntariado tem-se centrado basicamente em melhorar três pontos: a educação, a alfabetização e a formação e o apoio à saúde.
Tudo começou no ano de 1988, quando nove jovens partiram para S. Tomé e Príncipe e para a Guiné-Bissau, dando-se o início deste “hábito” de ajudar quem mais necessita. A partir daí, o número de pessoas preocupadas em ajudar os mais necessitados tendeu sempre a aumentar. Nos anos de 2000 a 2005, foram mais a candidatarem-se do que propriamente os que o fizeram desde o ano de 1988 até 2000, e assim sucessivamente, tendo-se registado um número elevado de adesões do ano de 2005 até 2010, com o total de 710 pessoas que partiram para ajudar na área da educação e da saúde.
O voluntariado é uma tarefa que, não só auxilia quem tem mais dificuldades, como também nos enriquece a nível pessoal e profissional, pois a maior parte das pessoas sente-se bastante motivada para o fazer e está muitíssimo focada no processo de aprendizagem que vai adquirir durante a formação.
No fundo, o objetivo destas pessoas é garantir que todos aqueles que tencionam ajudar têm boas condições de vida e que tenham os mesmos direitos e deveres que todos os cidadãos têm, de forma escassear todas as diferenças entre os países pobres e os países ricos.

Catarina Carvalho

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