Como já deve ter lido, este blogue é feito pelos alunos de Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona. No dia 22 de fevereiro, Berta Costa Campos, professora deste curso, faleceu depois de uma batalha de meses com um cancro no estômago, ou cancro gástrico. A docente, nascida em Moçambique em 1943, foi vítima de uma doença que mata todos os anos duas mil pessoas em Portugal, 11 mil no Brasil e 250 em Angola. Sobre os restantes países lusófonos não há dados disponíveis.
Deve dar-se alguma importância a sintomas como a azia, as dores de estomago
frequentes e numa fase mais avançada a náuseas e vómitos. O cancro gástrico é
silencioso e na maioria das vezes só é detetado numa fase já avançada quando já
há pouco que se possa fazer. Quando detetado a tempo, procede se à remoção do
tumor e parcialmente ou totalmente o estomago. O tratamento é complementado
com radioterapia ou quimioterapia. Na verdade parece um pouco estranho como será
possível comer sem estomago. Mas o nosso corpo adapta-se facilmente à mudança e
apenas são necessárias pequenas modificações a nível alimentar. Comer mais vezes
e em pequenas quantidades. Ingerir mais líquidos.
O consumo de enchidos, carnes vermelhas e a ingestão excessiva de álcool, ajudam bastante a este número alarmante. Portugal, por exemplo, é o país da EU com maior número de casos de cancro gástrico.Mas a alimentação não determina tudo. O cancro no estômago pode ser herdado geneticamente.
A prevenção do cancro gástrico não está ainda definida, mas devemos estar
sensibilizados para os pequenos sinais que podem surgir. Por um lado ter atenção
à história genética da família. E por outro lado incutir nos nossos hábitos a ingestão
de alimentos variada e à base essencialmente de frutas, legumes, carnes brancas e
peixe. Não ficar mais de 3 horas sem comer, beber muita água e se possível praticar
exercício físico.
Catarina Pena
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