Economia: Resumo da Semana

Possível crescimento de 3,1 na economia brasileira em 2013

Após um crescimento de 0,9% na economia brasileira, no passado ano, estima-se que esta crescerá 3,1%, em 2013, de acordo com o Relátorio Trimestral de Inflação do Banco Central, divulgado na passada quinta-feira. As estimativas para as variadas áreas são as seguintes:

Agropecuária – 6%
 Indústria – 2,3%
Serviços – 3,1%
Consumo Familiar – 3,5%
Consumo do Estado – 2,8%
Exportações – 4,5%
Importações – 7%

O aumento das importações está ligada a um maior crescimento da demanda doméstica, sobretudo de investimentos, enquanto que as exportações, ou seja, venda dos produtos brasileiros no exterior, intensificam-se em consequência do ritmo de atividades por parte de relevantes parceiros comerciais.

Sistema de ensino angolano recebe mais crianças

Torna-se menor o número de crianças que não estudam. A construção de escolas no município de Caculama, na província de Malange, reduziu o número para 134 crianças sem acesso ao ensino.
Atualmente, estão inscritas mais de oito mil crianças no primeiro e segundo ciclos de ensino. De acordo com Serrote Gio, administrador municipal,  a dispersão das comunidades é apontada como um dos maiores obstáculos para a inscrição de todas as crianças no sistema de ensino. Apesar disto, a Administração Municipal de Caculama, tem buscado sensibilizar as populações no sentido de unirem as aldeias para que todas as crianças possam estudar.

Transferência para Angola salva firmas de possível falência

“Se pensarmos que na Europa existem fábricas com tecnologia actualizada, mas no contexto econnomico actual, sem mercado para os seus produtos, a alternativa da sua deslocação para Angola pode ser uma boa solução”- afirma Bernarda Henriques da Silva, Ministra da Indústria angolana, ao falar em Lisboa, numa conferência sobre “Oportunidades de Negócios e Parcerias Luso Espanholas com Angola”.
A governante lamentou a oferta limitada de pólos de desenvolvimento industrial no país, mas anunciou a construção de 19 pólos industriais com parcerias público-privadas, e referiu que os angolanos não querem equipamentos desatualizados, como aconteceu no passado, com o argumento de Angola ser um país subdesenvolvido, onde o pessoal é desqualificado e a prioridade é criar empregos, daí a tecnologia ter de ser pouco desenvolvida e compatível com os constrangimentos do país: “O empresário que pensar assim não tem futuro em Angola, pois, desconhece a realidade angolana, tem falta de visão e muito menos será um empresário industrial, porque a indústria, em qualquer parte do mundo, é sempre um investimento a longo prazo, que necessita de investimentos constantes de modernização para se manter competitiva” – afirmou.

 

Aline Araújo