quarta-feira, 13 de março de 2013

Quarenta anos sem Eusébio na seleção

Foi há quarenta anos que Eusébio vestiu pela última vez a camisola da seleção portuguesa. Um empate a duas bolas com a Bulgária, em que o mais emblemático marcador da equipa das quinas ficou em branco. Ponto final inglório para uma carreira extraordinária.
Desde que representou pela primeira vez Portugal, em 1961, o jogador moçambicano teve a sua prestação mais fenómenal no Campeonato do Mundo de Inglaterra, em 1966. Foi o maior goleador da prova. Saiu derrotado nas meias finais pela equipa da casa, um jogo marcado por contestações à organização do torneio.

Deste cedo Eusébio mostrou um ligação muito forte ao futebol , entrando numa pequena equipa de bairro criada para as crianças se divertirem e passarem o tempo com uma ocupação útil . Mais tarde procurou inscrever-se no clube federado “ O Desportivo “ mas não foi aceite. A fome de bola e a vontade de jogar falaram mais alto e dirigiu-se ao Sporting de Lourenço Marques, tendo sido aceite e jogando de leão ao peito ate ir para Portugal. Em 1960 veio para o Sport Lisboa e Benfica e ajudou a equipa a conquistar a sua segunda Taça dos Campeões europeus consecutiva.

Eusébio foi uma vez campeão europeu , três vezes finalista europeu , ganhou onze campeonatos nacionais e cinco taças de Portugal. Eusébio , Pantera Negra, o King foi um dos melhores jogadores de futebol que o mundo já viu. Marcou 1137 golos ao longo da sua carreira mas, naqueles anos em Moçambique, teve que lutar para conseguir entrar num clube.


Bruno Martins

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