Na passada
quinta-feira, 28 de Fevereiro, um jovem taxista, Moçambicano, morreu após oito polícias,
Sul-Africanos, o terem amarrado a um carro policial, arrastado cerca de 400
metros e espancado, já na esquadra.
Aquilo
que o Governo Moçambicano refere como “boa vizinhança” entre os dois Países,
não parece refletir-se na relação entre os cidadãos.
Em África do Sul, o presidente
Jacob Zuma considera as imagens do acidente "horríveis, perturbadoras e
inaceitáveis", refere estar a acompanhar o caso de perto e presta ainda um
pedido de desculpas a Moçambique.
Por
outro lado, a Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH), indignada com a
polícia Sul-Africana, acusa-a de estrangeirismo. Existem, ao longo da história,
vários casos de xenofobia por parte das autoridades e da população Sul-Africana
para com os Moçambicanos, casos agora relembrados pela presidente da LDH, Alice
Mabote.
A LDH e o povo, vêm a reação por
parte do Governo Moçambicano como insuficiente: “Este deve lutar pelos direitos
do seu povo”;”O Governo tem obrigação de fazer muito mais pelos seus cidadãos”
referem o Moçambicanos.
O aparente entendimento político
parece, assim, camuflar a frequente prática de violência xenófoba, por parte
dos Sul-Africanos.
Rita Afonso
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