terça-feira, 12 de março de 2013

Governo Moçambicano “desconhece” Xenofobia


  Na passada quinta-feira, 28 de Fevereiro, um jovem taxista, Moçambicano, morreu após oito polícias, Sul-Africanos, o terem amarrado a um carro policial, arrastado cerca de 400 metros e espancado, já na esquadra.              
  
Aquilo que o Governo Moçambicano refere como “boa vizinhança” entre os dois Países, não parece refletir-se na relação entre os cidadãos.
   
Em África do Sul, o presidente Jacob Zuma considera as imagens do acidente "horríveis, perturbadoras e inaceitáveis", refere estar a acompanhar o caso de perto e presta ainda um pedido de desculpas a Moçambique.
  Por outro lado, a Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH), indignada com a polícia Sul-Africana, acusa-a de estrangeirismo. Existem, ao longo da história, vários casos de xenofobia por parte das autoridades e da população Sul-Africana para com os Moçambicanos, casos agora relembrados pela presidente da LDH, Alice Mabote.
A LDH e o povo, vêm a reação por parte do Governo Moçambicano como insuficiente: “Este deve lutar pelos direitos do seu povo”;”O Governo tem obrigação de fazer muito mais pelos seus cidadãos” referem o Moçambicanos.
O aparente entendimento político parece, assim, camuflar a frequente prática de violência xenófoba, por parte dos Sul-Africanos.

Rita Afonso



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