Mostrar mensagens com a etiqueta Foco num país. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Foco num país. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Foco em: Moçambique, o país renascido das cinzas:


Moçambique, com o Produto Interno Bruto actualmente em 7,5%, tem vindo a desenvolver-se. A actividade industrial entrou num processo de crescimento e parece não querer estagnar. No último ano, a indústria extractiva foi a que mais sentiu esse crescimento, em detrimento da produção agrária, que teve um fraco crescimento devido a diversos tipos de pragas na palma de óleo e na castanha de caju. Com isto torna-se cada vez mais evidente que o país africano tem vindo a conquistar o seu lugar na economia e que tão cedo não o quer deixar.
Mas se hoje Moçambique está no bom caminho, é porque então conseguiu vencer a luta que travou com a crise em tempos anteriores.  Após a independência conquistada em 1975, a economia moçambicana entrou em retrocesso, a qual foi sempre piorando com o aparecimento da guerra civil. Mais tarde, entre 1982 e 1985, o país africano teve um PIB negativo, de cerca de -5,9%. Com estes resultados, é necessária uma mudança: o governo de Moçambique decide mudar as suas políticas, para ver se a situação económica ganha outro rumo. Assim sendo, em 1984, é confirmada a adesão ao Fundo Monetário Internacional (FMI), ao Banco Mundial e à Convenção de Lomé. No ano seguinte, a cultura obrigatória do algodão é novamente imposta, sendo que, dois anos depois, em 1987, é criado o Programa de Reabilitação Económica, apoiado pelo Banco Mundial e FMI.
Ainda no mesmo ano, consegue-se recuperar a esperança perdida e a pobreza começa a diminuir, o PIB sobe para 4,6% e a economia moçambicana começa a recuperar as forças. A produção agrícola e industrial iniciam o seu processo de crescimento, contrariando os tempos infrutíferos do passado.
Hoje, o país africano é um país em constante desenvolvimento, sendo um dos marcos mais importantes o crescimento e o desenvolvimento de estradas. A construção da Ponte Armando Emílio Guabuza, em homenagem ao presidente moçambicano, foi talvez o ponto mais alto desse desenvolvimento. Mas, apesar do renascimento, Moçambique ainda possui uma indústria pouco desenvolvida, mas nada que a exportação de tabaco e bebidas, ou até mesmo os recursos naturais de que o país é proprietário consigam recuperar.

Rute Fidalgo

terça-feira, 19 de março de 2013

Dilma Rousseff no Vaticano


Dilma Rousseff, presidente do Brasil, esteve esta manhã com o novo Papa, Francisco I, onde assistiu à missa inaugural do pontificado do Papa Argentino.
Foram vários os chefes de estado e de governo que se deslocaram ao Vaticano, onde fizeram fila para cumprimentar o pontífice.
Segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Despachos da Presidência da República Federativa do Brasil, Dilma deverá encontrar-se amanhã com o Papa, numa cerimónia mais reservada.
A presidente afirmou esta segunda-feira , que tem intenção de falar com o novo Papa sobre a “pobreza e a fome”, sendo um dos principais temas de conversa.
O Brasil está a aguardar o que se irá concluir das conversas entre o Papa e a presidente e se dessa conversa surgirão novas medidas que servirão para melhorar a vida de várias pessoas que passam por estes dois fatores negativos.
Os Brasileiros aguardam, também, a visita do Papa à “Jornada Mundial de Juventude”, que se irá realizar em Julho no Rio de Janeiro.



Tânia Costa

terça-feira, 12 de março de 2013

Governo Moçambicano “desconhece” Xenofobia


  Na passada quinta-feira, 28 de Fevereiro, um jovem taxista, Moçambicano, morreu após oito polícias, Sul-Africanos, o terem amarrado a um carro policial, arrastado cerca de 400 metros e espancado, já na esquadra.              
  
Aquilo que o Governo Moçambicano refere como “boa vizinhança” entre os dois Países, não parece refletir-se na relação entre os cidadãos.
   
Em África do Sul, o presidente Jacob Zuma considera as imagens do acidente "horríveis, perturbadoras e inaceitáveis", refere estar a acompanhar o caso de perto e presta ainda um pedido de desculpas a Moçambique.
  Por outro lado, a Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH), indignada com a polícia Sul-Africana, acusa-a de estrangeirismo. Existem, ao longo da história, vários casos de xenofobia por parte das autoridades e da população Sul-Africana para com os Moçambicanos, casos agora relembrados pela presidente da LDH, Alice Mabote.
A LDH e o povo, vêm a reação por parte do Governo Moçambicano como insuficiente: “Este deve lutar pelos direitos do seu povo”;”O Governo tem obrigação de fazer muito mais pelos seus cidadãos” referem o Moçambicanos.
O aparente entendimento político parece, assim, camuflar a frequente prática de violência xenófoba, por parte dos Sul-Africanos.

Rita Afonso



segunda-feira, 11 de março de 2013

Foco em Angola: O petróleo estabilizou, por isso Angola vai crescer mais

 

Apesar de um ambiente ainda incerto a nível global, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo [OPEP] já reviu em alta os preços do petróleo angolano. A produção deverá aumentar este ano cerca de 4%, para mais de 2 milhões de barris por dia. Graças a isso, o crescimento do PIB deverá ser superior a 7% em 2013 e a inflação permanecer em um dígito.
O fantasma da crise, que levou a um pedido de ajuda de Angola ao FMI em 2009, parece estar cada vez mais afastado. Nesse ano, o país teve um défice orçamental de 8,6 por cento, muito por culpa da crise de 2007 e 2008, que ditou a quebra nos preços de petróleo. O desempenho económico já tinha sido impulsionado em 2012 por uma recuperação na produção de petróleo e um contínuo crescimento no sector não-petrolífero. A inflação caiu para 9% no final do ano, abaixo da meta das autoridades, chegando a um dígito pela primeira vez em uma década.
O processo de reconstrução e o realojamento da população, muito apoiados pelas linhas de crédito da China, permitiram também a Angola registar elevadas taxas de crescimento na construção e na agricultura. Apesar da agricultura ser o principal meio de subsistência da população, mais de 50% dos bens alimentares continuam a ser importados.
Angola é atualmente o segundo maior produtor de petróleo de África, logo atrás da Nigéria, com perto de 1,901 milhões de barris/dia.
 
Haileka Ferreira