
O fantasma da crise, que levou a um pedido de ajuda de Angola ao FMI em 2009, parece estar cada vez mais afastado. Nesse ano, o país teve um défice orçamental de 8,6 por cento, muito por culpa da crise de 2007 e 2008, que ditou a quebra nos preços de petróleo. O desempenho económico já tinha sido impulsionado em 2012 por uma recuperação na produção de petróleo e um contínuo crescimento no sector não-petrolífero. A inflação caiu para 9% no final do ano, abaixo da meta das autoridades, chegando a um dígito pela primeira vez em uma década.
O processo de reconstrução e o realojamento da população, muito apoiados pelas linhas de crédito da China, permitiram também a Angola registar elevadas taxas de crescimento na construção e na agricultura. Apesar da agricultura ser o principal meio de subsistência da população, mais de 50% dos bens alimentares continuam a ser importados.
Angola é atualmente o segundo maior produtor de petróleo de África, logo atrás da Nigéria, com perto de 1,901 milhões de barris/dia.
Haileka Ferreira
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