A União para a Mudança
(UM) responsabilizou os seus opositores políticos, o Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social
(PRS), pelo impasse político que os Guineenses atravessam.
A UM acredita que esta situação pode conduzir o país a
uma nova derrapagem com consequências negativas, e à continuação da falta de
ajuda por parte dos países internacionais e os seus parceiros. A União para a
Mudança apelou, assim, ao Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, que assumisse as suas responsabilidades, agindo em conformidade com as propostas
apresentadas, de forma a tirar o país da presente situação.
Assim, Nhamadjo,
iniciou ontem, dia 6 de maio, audiências com os três principais partidos no
Parlamento para discutirem a situação politica vivida no país e para analisar a
possível formação de um novo Governo.
À saída das audiências,
realizadas em separado, os três partidos em declarações, afirmaram que discutiram
com o Presidente “quais os passos
necessários para tirar o país da situação em que se encontra” diz Victor
Pereira, porta-voz do PRS. O líder do PRID (Partido Republicano da
Independência e Desenvolvimento), Afonso Té, acrescentou ainda que passou em
revista “os últimos 12 meses” em que
o país é gerido pelas autoridades de transição, para conseguirem chegar a alguma conclusão.
Hoje, dia 7 de maio, Serifo Nhamadjo vai prosseguir com as
consultas, recebendo os partidos políticos sem assento parlamentar.
Rita Afonso
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