Está em
curso um projeto, em África, coordenado pelo Jornalista Vinicius Zanotti, que
visa a construção de uma escola na comunidade de Fendell, na Libéria.
Em
1989, a Guerra Civil começou nesta região, privando a maioria das crianças do
ensino. Tornando-se estas combatentes. Em 14 anos, a guerra fez 300.000 mortos.
A
viabilização do projeto, orietado por Vinicius, iniciou-se em 2011, com uma
campanha, que contou com a ajuda de trinta voluntários. Esta arrecadou o valor
total de 140 mil R$, com a venda de
produtos da marca “Escola Bambu”. Produtos estes, tão variados, como camisolas,
dvd’s e rifas. Para além disto, receberam algumas doações espontâneas.
Esta obra vem substituir as antigas
instalações, erguidas em 2009, que albergavam cento e cinquenta alunos, entre
os 3 e 15 anos. Estas não possuíam eletricidade ou casa de banho. As paredes
eram formadas por ripas de bambu e o teto por folhas de zinco.
Apesar das condições do espaço, os
alunos foram sempre incentivados a frequentar o local: “Os nossos pais dizem-nos para irmos à escola todos os dias”,
afirma Patricia Duo.
Esta intervenção prevê a
reutilização da matéria que compunha as paredes das antigas instalações, visto
que é abundante no país. Para além disto, terá soluções sustentáveis para
captar água e luz. A iniciativa, em
questão, já valeu ao jornalista quatro prémios, em festivais distintos.
Existem professores que lecionam mais que uma matéria. No entanto, salário dos docentes ronda os 700 dólares
liberianos (menos de 20 dólares americanos). Para o reitor da mesma, os
professores abdicam da sua própria vida, em prol daquelas crianças. E os pais
destas reconhecem o esforço que é feito por todos. “Eu amo esta escola e rezo para que ela continue”, revela Moraes
Metzgar.
Pais,
alunos e professores sempre tiveram como objetivo conseguir mais condições para
a sua escola. Graças ao projeto de Zanotti, esse desejo está a ser cumprido.
Pedro
Emídio
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