A Polícia Nacional de Angola refutou as acusações da UNITA,
principal força da oposição, de que estaria envolvida na morte de dois
dirigentes locais do partido, no fim-de-semana, no município de Cacuaco,
Luanda.
Num
comunicado citado pela agência Angop, a Polícia Nacional considera as acusações
da UNITA ( União Nacional para a Independência Total de
Angola) “gratuitas”, rejeita-as e admite levar o caso à Justiça.
O segundo comandante-geral, Paulo Almeida, também se pronunciou.
Disse que a corporação está a investigar a autoria e motivações dos assassinos
dos dois dirigentes – António Zola Kamuku, secretário comunal do Kikolo, e
Filipe Sachova Chakussanga, inspector municipal do partido no Cacuaco – e
desligou os casos das motivações políticas que lhes são atribuídas pela UNITA.
Refutou também o envolvimento de agentes.“Até ao momento não temos razões para atribuir estes crimes a
alguma motivação que não seja passional, ajustes de contas ou de carácter
social”, disse, citado pela Angop. “A UNITA sempre acusou terceiros por
qualquer morte, até por doença, de modo que isso não soa a estranho. Morreram,
talvez, por qualquer situação delituosa que ocorreu, mas não tem nada a ver com
a acção da Polícia Nacional.”
João Ribeiro
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