sexta-feira, 19 de abril de 2013

Economia: Resumo da Semana


Contratos Petrolíferos em Moçambique geram grandes lucros às multinacionais

Os contratos de gás e petróleo em Moçambique demonstram-se demasiado desigualados a favor das petrolíferas, e geram enormes lucros às empresas em detrimento do Estado moçambicano.
Segundo um estudo realizado pelo CIP (uma organização não governamental), foi feita uma análise aos contratos da americana Anadarko, da italiana Eni, da norueguesa Statoil e da malaia Petronas, concluindo-se que todas elas poderão obter benefícios excessivos da sua atividade em Moçambique.
Dados do mesmo estudo, adiantam que os contratos prevêem que o Estado moçambicano economize receitas, somente quando as empresas tiverem recuperado o investimento realizado.
O CIP critica ainda, os incentivos que o Governo oferece às empresas petrolíferas, qualificando como de “impacto muito limitado” a contribuição fiscal das companhias.

Banco Nacional de Investimento deve ajudar o desenvolvimento de Moçambique

O Banco Nacional de Investimento (BNI) deverá contribuir para a dinamização da economia de Moçambique nos sectores: agrícola, energia e pesquisa e prospecção de hidrocarbonetos.
 O Presidente moçambicano, Armando Guebuza disse esperar que o banco apoie os projetos que têm como objetivo gerar mais postos de trabalho no país. O BNI deverá contribuir positivamente para a facilitação de crédito das PME’s.
O BNI iniciou a sua atividade na área do investimento no ano de 2011, tendo como acionistas os Estados moçambicano e português (como 49,5% cada) e o Banco Comercial e de Investimento (BCI) com 1% do capital social. No mesmo período, Moçambique passou de 228 dependências bancárias para 529, que estão presentemente distribuídas pelas capitais provinciais, municipais e em 63 distritos em todo o território nacional.

Trabalhadores das Finanças da Guiné-Bissau iniciaram nova greve de 10 dias

O trabalhadores do Ministério das Finanças da Guiné-Bissau, iniciaram na passada quarta-feira, uma greve de 10 dias, reivindicando o pagamento de subsídios atrasados, e prometem manter a paralisação até haver diálogo com o Governo.
O porta-voz dos sindicatos, Carlitos Mendonça, disse à Lusa que a principal reivindicação dos trabalhadores é o pagamento de incentivos em falta desde 21 de junho do ano passado.
Já em fevereiro, os funcionários do Ministério das Finanças estiveram em greve com a mesma reivindicação, o pagamento de seis meses atrasados de subsídios, que são uma percentagem dos impostos que cobram e que está a ser retida pelo tesouro público.
Segundo o porta-voz dos sindicatos, a greve tem uma adesão de 90% e abrange todas as direções gerais do Ministério, das alfândegas ao tesouro e contribuições e impostos.


Feirão em S. Paulo oferece desconto no pagamento de dívidas

A Serasa Experian (empresa de informações financeiras) realiza, entre os dias 23 e 27 de abril, o “Feirão Limpa Nome”, é um evento em que os consumidores poderão renegociar as suas dívidas vencidas, poderão igualmente acertar os seus débitos com descontos e condições facilitadas.

Empresas ativas em Cabo Verde aumentaram 0,6% em 2011, segundo INE

O número de empresas ativas ao serviço de Cabo Verde cresceu 0,6% e 2,5% em 2011, respetivamente, indicam dados provisórios do Inquérito Anual às Empresas 2011, publicados hoje (19 de Abril) pelo Instituto Nacional de Estatísticas cabo-verdiano. Como acrescenta o INE, o número de empresas ativas foi de 8.957 (mais 58 do que no ano de 2010), empregando 53.394 pessoas na última semana de dezembro de 2011.
As estatísticas mostram ainda uma grande concentração da atividade empresarial cabo-verdiana nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista, que somam 2.269 milhões de euros de volume de negócios, representando 96.8% do total em 2011.
O volume de negócios gerados em Santiago, a maior ilha de Cabo Verde, representou cerca de 52.2% do total nesse mesmo ano, valor inferior ao registado no ano anterior em 1,8% de acordo com o INE.
Joana Silva

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