Apesar de ser tido como um dos países mais pobres, Timor
Leste apresenta-se como um dos países com maior crescimento económico
em 2013, sendo o único da sub-região do pacífico com um crescimento de dois
dígitos, tal como apresentam as estimativas do Banco Asiático de
Desenvolvimento (ADB). Segundo este, o crescimento do país será, cerca de, 10%
em 2013, bem como em 2014.
Crescimento este, impulsionado pelo aumento dos preços do
petróleo, pelo investimento público e pelas receitas derivadas da extração de
recursos.
Com 25.6% de Produto Interno Bruto (PIB), o setor da
agricultura ocupa um lugar de relevo neste país. Há uns anos esta atividade era,
sobretudo, destinado à subsistência da população, no entanto sofreu uma
conversão tendo em vista a sua exportação, passando para colheitas de renda.
Esta opção não conseguiu alcançar os seus fins, devido aos baixos preços do
mercado internacional, nas culturas escolhidas para exportação, como é o caso
do café.
Devido a estas políticas, Timor começou, já há oito anos,
com uma ausência crónica de alimentos. As desigualdades sociais são uma das
grandes lacunas destas regiões, tendo em conta que 33% da população sofre das
mesmas, tendo-se já verificado vários casos de morte por inanição.
Apesar de tudo, este conseguiu subir cinco posições, desde
2007, no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, resultando esta pontuação de
uma ponderação de estatísticas económicas e sociais, incluindo Saúde, Educação
e a Esperança média de vida.
Para além disto, este país encontra-se “abrigado” da crise
económica mundial, ficando este facto a dever-se à pouca integração que este
tem no mercado mundial, à exceção do setor energético.
A extração do “ouro-negro” tem um grande peso na economia do
país, tendo este uma receita na ordem dos 100 milhões de dólares mensais,
provenientes da venda do mesmo.
Segundo o Banco Mundial, entre os desafios que o país terá
de continuar a enfrentar, contam-se: “garantir
a qualidade da despesa pública, estimular a produtividade do setor privado e a
diversificação da economia”
Pedro Emídio
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