Nos tempos que correm é cada vez mais frequente o grande problema das
escolas ser a discriminação, simplesmente pelo facto de considerar que certas
pessoas não têm características para ter os mesmos direitos que os outros têm.
O tipo de discriminação mais frequente é o racismo, sendo esta a perspectiva
que afirma que uma pessoa, por ter determinada cor, religião ou cultura, não
possa ter as regalias que toda a gente tem.
Na Universidade Lusófona existem
bastantes alunos de várias nacionalidades, mas na sua maioria, pertencentes aos
PALOP, países africanos de língua oficial portuguesa.
Foram entrevistadas duas alunas do curso de direito, de modo a saber se
tiveram problemas de integração ou se o ambiente da faculdade as agrada.
Solange Fernandes, de nacionalidade Guineense, está neste
estabelecimento de ensino há precisamente quatro anos, no final do seu curso, e
diz que nunca sentiu qualquer tipo de razão de queixa a nível de discriminação,
gosta bastante do ambiente e dá-se bem com todos os seus colegas, dizendo
também que mais tarde ambiciona trabalhar na Inglaterra ou talvez França.
Marina Cruz, residente em Portugal desde que nasceu, mais precisamente
da Margem Sul, e com os seus pais originários de Cabo Verde, confessa que
também nunca foi alvo de qualquer gozo e que o ambiente lhe é bastante
indiferente, tendo como objectivo, um dia mais tarde, vir a trabalhar em
África, onde poderá regressar às suas origens.
Catarina Carvalho
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