quarta-feira, 3 de abril de 2013

Abiarroz, a luta contra a fome


A Associação Brasileira da Indústria do Arroz, Abiarroz, é uma entidade representativa das indústrias e cooperativas de beneficiamento do arroz, no âmbito nacional. A Abiarroz tem por objetivo concretizar a visão do setor de ser reconhecido como uma ferramenta fundamental mundial, competitiva. O arroz e os produtos derivados de alta qualidade, rastreados e certificados, são produzidos com sustentabilidade ambiental e social por uma cadeia produtiva integrada, com uma remuneração justa para cada um de seus trabalhadores.
A tecnologia da fortificação do arroz, originalmente introduzida no Brasil pela PATH, uma organização internacional sem fins lucrativos que transforma a saúde global através da inovação, adiciona vitaminas e minerais aos grãos feitos de farinha de arroz, são misturados em pequenas quantidades ao arroz tradicional para reduzir as carências de vitaminas na dieta da população brasileira. Assim contribui para uma melhor saúde e rendimento escolar das crianças e uma maior produtividade dos adultos. Trinta estudos em dez países, incluindo o Brasil, confirmam a eficácia desta solução, especialmente nas mulheres e crianças, que são os mais atingidos pela fome.

A iniciativa da fortificação de arroz, é assim uma solução inteligente para agregar valor ao produto e contribuir para a saúde pública. Com o objetivo de contribuir para a superação da fome e ampliar o acesso ao arroz vitaminado, a Abiarroz acabou de fazer uma parceria com a PATH e a Global Alliance for Improved Nutrition (GAIN), esta entidade qualificará as beneficiadoras que participarem da iniciativa a cumprirem todos os requisitos técnicos com o selo de qualidade “Arroz Vitaminado”.

De acordo com Peiman Milani, Diretor de Acesso Global da PATH, “Com a chancela da Abiarroz, temos um apoio muito importante para vencer a fome oculta, que atinge todos os segmentos da população. Esta parceria público-privada inovadora não só acelera nosso esforço de assegurar o acesso da população a micronutrientes essenciais, como também estabelece um modelo que servirá de exemplo a outros países do Hemisfério Sul.”

Joana Vieira



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