Num seminário promovido pelo Ministério da
Agricultura e realizado hoje, em Luanda, foi apresentado o tema “Benefícios Económicos,
Sociais e Ambientais das Hortas familiares em Angola” visando estudar e reduzir
a pobreza e desnutrição em Angola.
César Muralanda, consultor internacional da
Organização das Nações Unidas (ONU) para a alimentação e Agricultura, abordou a
temática afirmando que “há muita
população em condição de pobreza, não somente pela pobreza, mas também pela
qualidade deficiente de alimentação”.
Segundo o especialista
em Hortas familiares este problema não só é económico como social, e é de
extrema importância promover uma boa educação nutricional e alimentar no país.
Também a falta de dados
estatísticos no que se refere ao consumo de frutas e hortaliças em Angola foi
um ponto abordado e de urgente resolução, uma vez que sem o conhecimento destes
dados é impossível calcular ate que ponto o projecto “Hortas Familiares” em Angola
está a atingir os seus objectivos.
Hospedado em Luanda há
três semanas, César calcula, pelo que já pôde constatar, que o consumo de
frutas e Hortaliças no país, estará na ordem dos 50kg por pessoa por ano quando
o ideal seria cerca de 142kg.
Certo é que o nível de
Angola, no que se refere á desnutrição e má alimentação, não está tão baixo
como o Haiti ou Nicarágua, mas não está á altura de países de desenvolvimento
médio como são a Argentina ou Chile e tão pouco se compara aos países Europeus.
Ana Rita Amorim
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