Desempenho dos consulados em causa
O Ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, manifestou ontem , em Luanda, a sua preocupação em relação ao desempenho de alguns consulados e dos seus agentes no exterior, em função das reclamações diárias que acusam um serviço deficiente prestado à comunidade angolana na diáspora.
O Ministro falou na abertura da reunião anual dos cônsules, que decorre até
hoje nas instalações do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), em
Luanda, com o objetivo de avaliar o desempenho dos consulados referentes aos
últimos 12 meses e analisar as causas e constrangimentos verificados durante
este período:
“Estamos muito preocupados com o desempenho de alguns consulados e seus agentes, pois quase diariamente recebemos reclamações de maus serviços que oferecem à comunidade angolana e outras pessoas”, revelou o ministro.
Face a esta situação, Georges Chikoti disse ter consciência da limitação dos meios humanos e financeiros colocados à disposição dos cônsules, mas que os mesmos permitem o bom desempenho das suas tarefas.
“Peço que compreendam. São estes meios possíveis no âmbito da contenção de despesas que o país necessita fazer nesta fase da sua história”, disse, acrescentando que é preciso lembrar que os consulados são a extensão da Administração Pública angolana no exterior. O Ministro lembrou,ainda, que os consulados têm obrigações para com as comunidades angolanas no domínio de registo e notariados, migração e emissão de passaportes.
O chefe da diplomacia angolana disse que para o Executivo, a política externa deve continuar a prosseguir o interesse nacional, definido como um conjunto de interesses políticos, sociais, económicos e estratégicos de Angola no plano externo, onde os angolanos podem exercer também um papel preponderante. Para tal, é necessário que se altere radicalmente o modo de atuação dos consulados, aproximando-se cada vez mais das comunidades, não só para assegurar a defesa dos seus interesses, mas também para garantir um melhor controlo das mesmas.
“Estamos muito preocupados com o desempenho de alguns consulados e seus agentes, pois quase diariamente recebemos reclamações de maus serviços que oferecem à comunidade angolana e outras pessoas”, revelou o ministro.
Face a esta situação, Georges Chikoti disse ter consciência da limitação dos meios humanos e financeiros colocados à disposição dos cônsules, mas que os mesmos permitem o bom desempenho das suas tarefas.
“Peço que compreendam. São estes meios possíveis no âmbito da contenção de despesas que o país necessita fazer nesta fase da sua história”, disse, acrescentando que é preciso lembrar que os consulados são a extensão da Administração Pública angolana no exterior. O Ministro lembrou,ainda, que os consulados têm obrigações para com as comunidades angolanas no domínio de registo e notariados, migração e emissão de passaportes.
O chefe da diplomacia angolana disse que para o Executivo, a política externa deve continuar a prosseguir o interesse nacional, definido como um conjunto de interesses políticos, sociais, económicos e estratégicos de Angola no plano externo, onde os angolanos podem exercer também um papel preponderante. Para tal, é necessário que se altere radicalmente o modo de atuação dos consulados, aproximando-se cada vez mais das comunidades, não só para assegurar a defesa dos seus interesses, mas também para garantir um melhor controlo das mesmas.
Tânia Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário